MARIA JOÃO PIRES INTERPRETA AS SONATAS DE MOZART
A Brilliant Classics teve a ideia genial de colocar à disposição do público a integral das sonatas para piano de Amadeus Mozart, gravadas no longínquo ano de 1974 pela grande pianista portuguesa, gravação esta feita em Tókio, dotada de uma muito excepcional qualidade sonora possuída por uma belíssima sonoridade cristalina. Já sabemos que esta etiqueta tem "mexido" com o mercado discográfico mundial que a olha cada vez com mais receio. Editar uns músicos holandeses dos quais ninguém ouviu falar, apesar de serem excepcionais, ao mesmo tempo que re-edita um Gilels ou um Richter que estão mortos, é uma coisa. Re-editar uma pianista viva e activa, que actualmente grava para a mais prestigiada etiqueta de música clássica do mundo, é outra. Sobretudo se se trata de um registo que corre o risco de se tornar um marco na interpretação do compositor austríaco. Mas assim é. Felizmente para a humanidade. Será escusado acrescentar que o preço do estojo de cinco cd's da Brilliant Classics arruína toda e qualquer concorrência. O que não é nada bom. A verdade é que a "concorrência" recusa rever os preços artificiais e inaceitáveis dos cd's. Assim sendo não é de prever grande futuro para as etiquetas que parecem não perceber que nos tempos que correm cd's a 15 e 20 euros não são minimamente aceitáveis e acabarão, um dia não longínquo, por ficar nas prateleiras na sua quase totalidade.
Agora voltemo-nos para a música que é para isso que por aqui andamos.
Quando se trata de um vulto grande da interpretação musical, como é o caso, as comparações ajudam-nos a tentar objectivar aquilo que intuímos logo ás primeiras audições. Um grande só pode ser comparado com outro grande mas neste caso, dado que Maria João foi durante muito tempo considerada como a maior, ou uma das maiores intérpretes de Mozart, vamos compará-la com ela própria.
No ano de 1984, exatamente passados dez anos da gravação que nos ocupa (foram ambas realizadas durante o mês de Fevreiro), Maria João voltou a gravar algumas sonatas de Mozart para a Erato. Num dos cd's gravou a Fantasia Kv 475 seguida da sonata em Dó menor Kv 457, tal como tinha acontecido na década anterior. Ambas as peças estão na sombria tonalidade de dó menor. Foi uma gravação muito saudada pelo público e pela crítica. Em 1984 Maria João já era uma vedeta internacional.
Que conclusões extrair de uma audição comparativa?
Sem termos que ouvir e refletir longamente, a interpretação de 1974 é nitidamente mais espontânea, utiliza andamentos mais rápidos mas é mais clara porque existe uma utilização muito mais criteriosa do pedal de sustentação, sendo na generalidade uma realização mais inspirada. Em 1974 Maria João estava em sintonia com a imensidão do génio mozartiano onde a espontaneidade é alimentada pela genialidade da sua inesgotável e fluída inspiração. Em 1984 a interpretação é mais artificial, artificialidade que se manifesta, nomeadamente, no "forcing" contrastante e nos andamentos mais lentos que adoptou, provavelmente para reforçar o carácter dramático de obras onde o dramatismo tem de ser conseguido de forma espontânea e intuitiva, tal como o que realizou na década anterior. Também se verifica um pedal mais fundo que quebra a clareza luminosa que conseguiu em 1974, ano em que concretizou o que será, provavelmente, a "grande-referência" das sonatas para piano de Wolfgang Amadeus Mozart. AST
EX-DIRECTOR DE LA FENICE?
Propomos-lhe um pequeno exercício de carácter lúdico.
Entre na página do Teatro La Fenice (www.teatrolafenice.it). Aquele onde supostamente o actual director-artístico do Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa exerceu cargo idêntico.
Ao entrar na referida página abrir-se-á uma janela que diz "Archivio Storico/Digitale della Fenice". Tenha a bondade de clicar. Irá dar aqui: http://81.75.233.46:8080/fenice/GladReq/index.jsp
Em baixo de "Schede informative" clique em "Persone". Colocando o apelido e o nome do actual director artístico do TNSC sair-lhe-á isto:
Pinamonti, Paolo - Nuova vers. mus., 1985; Relatore, 2000; Ripr. finale napoletano 1831, 1988; riprist. vers. orig., 1987
Aparentemente o actual director-artístico do TNSC nunca exerceu cargo idêntico no La Fenice... AST
Abuse payout for native Canadians
Canada has offered to pay more than C$2bn (US$1.7bn) compensation to indigenous people who were abused at government-funded residential schools.
Some 80,000 people who attended the schools over decades are eligible.
About 15,000 of them have begun legal claims against the government and Church, which ran the schools - to be dropped if they accept the deal.
The draft package must still be agreed by the courts but has been welcomed by indigenous leaders.
Thousands of former pupils at the 130 boarding schools have made allegations of physical and sexual abuse spanning seven decades.
...
Justice Minister Irwin Cotler described the abuse which took place as "the single most disgraceful, racist and harmful act in our history".
He said he hoped the settlement would mark a turning point for Canada.
http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/americas/4465102.stm
Today marks the first step towards closure on a terrible, tragic legacy
Phil Fontaine
First Nations chief
Frente Parlamentar em Defesa do Povo Pataxó Hã-Hã-Hãe e Tupinambá de Olivença
Reza o bom direito que, para se atingir a justiça social, é necessário que o Estado trate “desigualmente os desiguais”, na medida de suas desigualdades, para que estes se igualem. Os povos indígenas e as comunidades negras formaram a mola mestra que impulsionou o surgimento da Nação Brasileira. O Brasil foi gerado às custas do massacre de milhares de índios que, ao longo de centenas de anos, foram sendo expulsos de suas terras, ora por conta da escravidão, ora por conta da exploração do pau-brasil; da expansão da criação de gado; da busca pelas riquezas contidas nas seringueiras; e, mais recentemente, pela atividade cacaueira na região Sul do Estado da Bahia. Em todos estes casos, o Estado Brasileiro, à revelia de suas próprias normas constitucionais, fez a temerária opção de aprofundar as desigualdades sociais de nossa Nação ao relegar aos povos indígenas o desterro em solo que consideram sagrado e que, por direito, lhes pertence. Desta forma, privilegiou as camadas sociais mais abastadas e influentes politicamente, em detrimento daqueles que deveria cobrir com o manto da dignidade e da justiça social.
Segundo fontes do Conselho Indigenista Missionário, nestes mais de 500 anos de “achamento” do Brasil, mais de 1470 povos indígenas foram extintos. Restaram aproximadamente 235 povos distribuídos em 841 terras indígenas, que ainda preservam suas 180 línguas. Milhares foram morar nos centros urbanos e perderam suas identidades étnicas. O Censo Demográfico do IBGE de 2000 aponta a existência de 734.131 índios no Brasil; os índios baianos representam 8,75% da população indígena brasileira, o que equivale ao número de 64.240 índios. (documento completo em http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=1586&eid=342)
Música de origen mapuche
Beatriz Pichi Malen, mensajera de la palabra entonada
Escribe Mariana Fossati
Desde Bahía Blanca - Argentina
Una de las notas por las cuales la autora obtuvo una Mención Especial en el XIII Premio Latinoamericano de Periodismo José Martí. Fue publicada originalmente el 22-07-04
Beatriz recuerda la escena con precisión: fue cuando era adolescente. El cuerpo le avisó que algo no andaba bien y ella decidió “ponerle oído al cuerpo, como dicen las viejitas mapuche”. Fue así que se sentó frente a su madre y le dijo que algo le pasaba, pero que no podía precisar qué era.
-Entonces habrá que volver a Los Toldos -dijo la mujer.
Beatriz había nacido allí, y su familia había sido despojada de su tierra y echada de ese pueblo de la Provincia de Buenos Aires.
-¿A qué vamos a volver? Yo no tengo nada que ver, ahí no conozco nada.
-Usted nació ahí.
Esa respuesta corta fue el comienzo de una larga búsqueda, la de la identidad de quien hoy es cantante mapuche: Beatriz Pichi Malen. El primer viaje lo hizo con su madre, y tiempo después reflexionó que “fue un gran acto de amor el de ella porque hay que ser desalojado del lugar y volver”. En esos primeros viajes Beatriz empezó a preguntar a la gente de Los Toldos por los mapuche , sin saber cómo hacerlo, pero con la convicción y el deseo de querer llegar a la verdad. “Recuerdo que lo primero que nos dijeron cuando nos servían el café con leche una mañana de mucho frío fue: acá no hay indios, con un desprecio como diciendo ¿qué viene a buscar acá? Esto de andar me enseñó también a preguntar, y entonces no me encontré con respuestas tan duras, me encontré con respuestas, y en algunos casos con silencios”.
Con la insistencia y los viajes sucesivos a su pago natal, se encontró con algunos parientes y pudo comenzar a ahondar en la cultura mapuche. Pero aquella época no era la mejor para preguntar, Beatriz se encontró en Los Toldos con que había una gran negación del ser mapuche, cosa que hoy ya no sucede. “Esta cuestión de no ser, no querer ser, querer parecer. Con los años yo me vengo a dar cuenta de que eso trasunta un gran temor, el querer parecerse a quienes nos invadieron, nos impusieron y nos sojuzgaron. Indudablemente nunca se va a ser como esa agente, ni desde el aspecto ni desde lo interno. ¿Pero por qué nuestra gente quiso ser de esa forma, parecerse así? Justamente porque lo otro era sinónimo de muerte, entonces mejor callar todo. Parecerse al invasor era una forma que aquellos antiguos que sobrevivieron decidieron para poder seguir viviendo.”
A pesar de que ya pasaron muchos años del comienzo de la búsqueda de Beatriz Pichi Malen y de que hoy canta en lengua mapuche por los más diversos lugares de Latinoamérica y el mundo, es consciente de que el trabajo nunca está completo. “Yo no dije un día: ¡eureka, ya sé quién soy! porque todavía estoy en esa búsqueda de partes, pedazos de una cultura que estamos tratando de recuperar entre todos, de reorganizar y de poner en funcionamiento”.
(trabalho completo em http://www.ellibertadorenlinea.com.ar/paginas_moviles/cultura/239.htm )
EE.UU. advierte a España que no venda armas a Venezuela
PRESION DE LA CASA BLANCA: UN CONTRATO POR 2.000 MILLONES DE DOLARES
Se trata de 10 buques y 12 aviones que incluyen tecnología estadounidense. Para Washington, la venta es "un factor desestabilizador" en Latinoamérica. Madrid afirma que "es una cuestión entre empresas".
El litigio entre España y EE.UU. por la venta de ocho naves patrulleras, dos buques de aprovisionamiento y 12 aviones a Venezuela, se agravó ayer cuando el embajador norteamericano en Madrid, Eduardo Aguirre, afirmó que su país esperaba que el compromiso no se firme el próximo 28 como está previsto. Añadió que las naves y los aviones "incluyen tecnología norteamericana" y que Washington debe decidir si concede su "permiso para esa utilización".
Se trata de la mayor operación de este tipo en la historia de la industria de defensa española ya que alcanzará un total de 2.000 millones de dólares. Chávez quiere otorgar a la firma de la operación el mayor contenido político. Por eso espera que el ministro de Defensa español, José Bono, viaje a Caracas para la suscripción del acuerdo. Este fin de semana, el presidente venezolano dijo que el acuerdo con España es una prueba de la "derrota" de Estados Unidos. "España dijo 'no' a la pretensión de Washington para que no nos vendieran esos equipos. El doctor Pepe Bono viene a firmar los contratos", señaló Chávez.
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A su vez, el canciller español, Miguel Angel Moratinos, sostuvo que la operación es una "cuestión entre empresas" y se negó a opinar sobre el derecho de veto que se arroga EE.UU.
www.ellibertadorenlinea.com.ar/paginas_moviles/pol_internacional/613.htm
A silenciosa violência dos nossos brandos costumes
Portugal, que se orgulha pachorrentamente dos seus brandos costumes, não é em brandura que se excede ao conseguir ficar à frente da maioria das nações Europeias no campo da violência doméstica e ser campeão absoluto dos dezassete países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) em 2004, no que toca à violência contra crianças.
Esta façanha colectivamente caseira de abusar fisicamente e matar de maus tratos as mulheres e as crianças traduz-se numericamente nas assustadoras cifras de 4 mulheres mortas por semana no primeiro semestre de 2005 e, em média, 66 crianças anualmente mortas por maus tratos e negligência, existindo 150 mil crianças a viver no limiar do perigo. http://pt.indymedia.org (23-11-2005 às 17:55:18)
Sofia: Protestos contra as bases militares americanas na Bulgária
A 12 de Novembro ocorreu em Sofia (capital da Bulgária) um protesto contra as bases militares dos Estados Unidos, situadas nos arredores das vilas de Novo Selo, Bezmer e perto do porto de Burgas. Mais de 500 pessoas marcharam nas ruas centrais de Sofia, manifestando a sua posição contra as bases militares. O protesto terminou em frente do Teatro Nacional "Ivan Vazov". No protesto participou um bloco anarquista de grupos autónomos e anti-autoritários denominado "AnarchoResistance" (cerca de 60 pessoas). Alguns nacionalistas do BNS (União Nacional Búlgara) estiveram também presentes mas abandonaram o local rapidamente depois da manifestação.
Na noite de 10 de Novembro dois activistas foram detidos e brutalmente agredidos quando colavam cartazes convocando o protesto perto da Sinagoga. A policia alegou que Vladimir Trichkov e Stefan Andonov estavam colando os cartazes no muro da Sinagoga (o que é uma completa mentira!) e eles resistiram à ordem de prisão. A sua presença na área da Sinagoga foi usada pela Policia para os acusar de escreverem palavras de ordem «anti-semitas» e «nacionalistas» (o que é completamente falso!). Desde 12 de Novembro os dois encontram-se em greve de fome depois da recusa pela policia dos pedidos de ajuda médica e de visita dos seus familiares. Foram ambos acusados em processo sumário. O Ministro do Interior, Rumen Petkov, reconheceu no fim de semana o "trabalho perfeito" dos dois policias que prenderam Vladimir e Stefan, tentando com isto pressionar o tribunal e convencê-lo da «culpa» dos dois activistas. http://www.indymedia.org/pt (22 Nov 2005)
Marco Aurelio Treuer, aún camina libre por las calles!!
A 3 años del asesinato de Alex Lemun a manos de la policía
El 7 de noviembre del 2002 mientras el joven (17) Alex Lemun participaba junto a su comunidad de una recuperación de tierras apropiadas por la empresa forestal Mininco fue impactado por un balín de acero (al igual que Daniel Menco en el ‘99) de la policía antimotines. Alex sufrió la agonía durante 5 días en el Hospital Regional de Temuco, para posteriormente perecer. http://valparaiso.indymedia.org (7 de Noviembre)
A QUIEN COMBATE POR LA VIDA, NO LO MATA NI LA MUERTE
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Así, el Estado chileno y su democracia capitalista se han caracterizado por una política permanente de represión, encarcelamiento y asesinato de chilenos y Mapuche. Desde 1990 a la fecha, cientos de compañeros han sido apresados por luchar, muchos son perseguidos y más de 30 han sido asesinados durante el período democrático.
Reivindicamos a nuestros luchadores y luchadoras, reconocemos en ellos la mejor calidad humana, la entrega, la generosidad, y denunciamos el intento sistemático de criminalizar las luchas sociales catalogando a los mejores hombres y mujeres como delincuentes, como antisociales. Quienes han dado su vida por una transformación profunda de la sociedad, no pueden ser sino nuestros hermanos/as.
Luis, Aldo, Julio, Ariel, Emilio, Odin, Enrique, Ignacio, Sergio, Juan, Mauricio, Fabián, Alex, Pablo, Mario, Andrés, José Miguel, Pedro, Mauricio, José Luis, Norma, Alejandro, Yuri, Raúl, Francisco, Fernando, Claudia, Daniel, Alex, Carlos, Alfredo...
lucharon contra el capital, por la conquista de los derechos del pueblo, por una democracia justa y verdadera, por territorio autónomo, por una vida verdadera para todos/as...
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1990-2005: 31 compañeros y compañeras asesinados en "democracia"...
http://chilesur.indymedia.org
Se rebelan indígenas de Tianguistenco y deciden luchar por su dignidad
Detenciones arbitrarias los obligan a migrar a Estados Unidos
http://mexico.indymedia.org/tiki-index.php (08-nov-05 02:25 UTC)
AS PALAVRAS NÃO DITAS
Nélia Pinheiro, da Companhia de Dança Contemporânea de Évora, apresentou a coreografia com aquele título, sob supervisão de Susanne Linke que "poliu" o trabalho de portuguesa até ao resultado final que pudemos ver no dia 19 na "box" do CCB.
Este trabalho da bailarina-coreógrafa portuguesa, supervisionada pela histórica Susanne Linke, constitui-se como um marco na dança contemporânea portuguesa. Nomeadamente porque há uma singularização estética que mantém laços evidentes com a história recente da dança. Nélia é claramente uma artista pós-Pina Baush (tal como na música há o ante e o pós Schoenberg, por exemplo, também na dança há o ante e o pós Pina), encarnando uma estética já longe da ironia-kitsh de Pina Baush(evidentemente que não nos estamos a referir à Pina dos últimos inócuos trabalhos, nem seria necessário dizê-lo...). O corpo trabalhado por Nélia é o corpo instrumentalizado (o da manuseabilidade a que o instrumento se presta tratado por Heidegger) que resulta, ciclicamente, num corpo convulsionado. O trabalho de Nélia não é um trabalho esteticizante. Basta olhar para um cenário feito de "quase detritos". É o trabalho de um corpo trespassado por uma instrumentalização insuportável que o conduz à ultrapassagem do limite. Aí já não funciona, já não se presta ao manuseamento nem a qualquer funcionalidade: é o corpo convulso.
O trabalho do espaço é também claramente pós-Pina: é um "open space" demarcado pelos instrumentos que servem também de filtro ao olhar do público e de lugar de demarcação. Não existem "gags" dirigidos ao público, nem existem saídas para a plateia. O espaço dramático não pretende integrar o público que simplesmente está lá para testemunhar. O espaço dramático extravasa da "cena", não na direcção da "plateia" mas noutra qualquer direcção, no final, pelo som. Pelo som daquilo que já perdemos de vista, que já se escapou (a mala de viagem esteve omnipresente, como simbolo e no final fica em "cena"). O som dos passos de uns pés mal inseridos nuns sapatos altos, brilhantes, que não encaixam.AST
SHEN WEI DANCE ARTS
A célebre Sagração da Primavera, na versão de Fazil Say para piano a quatro mãos, é aqui trabalhada pelo coreógrafo, cenarista e figurinista Shen Wei de maneira totalmente diferente que aquilo que estamos habituados a ver quando se coreógrafa esta obra.
Nada de simetrias sistemáticas. Nada de posssantes e vigorosos movimentos de conjunto geometrizados. Nada de inspirações em "danças tribais". As simetrias são pontuais e regra geral em dupla simetria (dois grupos fazem simetria diferentes), os movimentos são redondos e nunca há utilização da força simetrica do conjunto. Aqui o movimento emerge do chão desenvolvendo-se para cima e para os lados, ao contrário da generalidade das coreografias da "sagração", onde os movimentos mais característicos são sobretudo no ar (saltos repetidos em simetria).
Trata-se portanto de algo diferente, subtilmente trabalhado, em que em vez da potência do grupo há um (a) bailarino (a) que desencadeia movimentos diferenciados em cascata, como de diferentes solos se tratassem, o que resulta num trabalho, bem conseguido, de estetização do movimento utilizando uma obra musical fundamentalmente ritmíca. O interessante deste trabalho é exatamente a forma inteligente como o criador trabalha e conjuga o carácter da obra musical com um trabalho de estética visual e do movimento.
Já em Folding onde utilizou cânticos tibetanos e música plasmada, pobre em acontecimentos, de John Tavener, Shen Wei situou-se na estetização da imagem. Os movimentos muito lentos levam-nos a concentrar-nos nas figurações que lentamente se vão construindo num despojado fundo oceânico. A cenografia, os figurinos e o tipo de movimentação dos "seres", conduzem-nos a um universo habitado por uma fantástica irrealidade. Seres híbridos, por vezes siameses que se desconstroem, deslocam-se contemplando a luminosidade que brota da superficie (ou contemplando o vazio à sua frente), para a qual se projectaram, finalmente, em lenta e espectacular ascensão, quando a noite caiu... Um trabalho que arrancou prolongados bravos do público que enchia completamente o grande auditório do CCB. AST
MÁS DE 500 EFECTIVOS Y TANQUETAS DE LA FUERZA PÚBLICA CONTRA COMUNIDAD INERME EN EL JAPIO, CALOTO, CAUCA, COLOMBIA
Bajo el argumento gubernamental de no conversar hasta tanto se desalojen los más de 15 predios liberados por las comunidades indígenas en departamento del Cauca, el gobierno nacional ordena el desalojo violento de las mismas haciendo uso de las fuerzas antimotines. Es así que desde el día 8 de los corrientes los uniformados han iniciado ataques indiscriminados usando gases lacrimógenos y disparos con armas de fuego contra la comunidad que permanece pacíficamente en posesión del predio El Japio, en el municipio de Caloto. La comunidad en proceso de recuperación denuncia que como consecuencia de la represión oficial hay 4 heridos y un número indeterminado de detenidos.
Como se recordará, el pasado 12 de octubre, en el departamento del Cauca se dio inicio a un proceso denominado Liberación de la Madre Tierra buscando la atención del gobierno nacional para que cumpla viejos compromisos adquiridos con los pueblos indígenas y las organizaciones sociales, en especial aquellos referidos a la problemática de tierras.
Teniendo en cuenta que los predios afectados por los procesos de Liberación de la Madre Tierra son de más de 100 hectáreas, un ejemplo es El Japio que mide 4.000 hectáreas y al parecer el titular no vive en el departamento del Cauca, y al observar la fuerza de la represión, que según versiones sobrepasa los 500 efectivos y más de 10 tanquetas, se hace incompresible que estas titularidades sean defendidas con tanto ahínco por el Gobierno nacional, mientras ha permitido que más de 3 millones de colombianos hayan sido desplazados de sus territorios por acción de los paramilitares y sus territorios estén hoy produciendo banano, palma africana o pertenezcan a empresas mineras o petroleras.
Se interrogan los indígenas, cómo es posible que el mismo gobierno que ataca estos procesos desarrollados por vías pacíficas en busca de una verdadera reforma agraria, haya permitido que se irrespeten los títulos colectivos de las tierras adjudicadas a las comunidades afrocolombianas de Jiguamiandó y Curvaradó. En este caso, la opinión pública conoce que dichas comunidades fueron expulsadas por paramilitares y sus tierras fueron ocupadas por empresarios de palma aceitera y que el gobierno nacional ordenó, por intermedio del Incoder, descontar al titulo de las comunidades las tierras ocupadas por la empresa; es decir que las comunidades afrocolombianas por acción de los paramilitares fueron expulsadas de sus territorios y con la acción "legal" del gobierno nacional resultaron expropiadas de 10.162 has. La pregunta sencilla de las comunidades es por qué en esos casos el gobierno y las fuerzas antimotines no reaccionaron contra los paramilitares y por el contrario hoy se mantienen diálogos con esos grupos, desconociendo la verdad, la justicia y la reparación de millones de colombianos que han sufrido el flagelo de la violencia en nuestro país.
Han denunciado también, las comunidades indígenas la situación de amenaza sobre otros procesos como el atentado contra Antonio Quilindo, gobernador del resguardo indígena de Quintana, quien fue baleado por desconocidos que se movilizaban en una camioneta blanca polarizada o la alerta sobre el reingreso de paramilitares a la región del Naya.
Los consejeros CRIC rechazamos el tratamiento de guerra que está dando el gobierno nacional a las comunidades que se encuentran en proceso de liberación de la madre tierra; denunciamos las informaciones que pretenden enlodar el buen nombre de las comunidades al afirmar que están infiltradas por fuerzas oscuras y que desarrollan acciones vandálicas, por lo cual reclamamos, de forma inmediata, la presencia de las instituciones de control del Estado, la veeduría de los organismos nacionales e internacionales de defensa de los derechos humanos, y que el gobierno nacional evite el uso de la fuerza y brinde las soluciones necesarias y oportunas de conformidad con los requerimientos e iniciativas de los pueblos indígenas
CONSEJO REGIONAL INDÍGENA DEL CAUCA – CRIC
Noviembre 9 de 2005
Please send message of protest (sample message below) to the following Colombian authorities:
President Alvaro Uribe Velez:
auribe@presidencia.gov.co
Vice President Francisco Santos:
fsantos@presidencia.gov.co
With a copy to CRIC at cric@emtel.net.co
www.colombiasolidarity.org.uk
Ecuador/Argentina: Comunidades indígenas impiden a la petrolera argentina CGC realizar sus trabajos en Ecuador
Las comunidades indígenas han impedido el trabajo de la petrolera argentina Compañía General de Combustibles (CGC) durante una década, y por esta razón la empresa no ha podido cumplir con las tareas de exploración y explotación de crudo en la amazonia ecuatoriana, expresó el gerente general de la empresa, Diego Guzmán.
...
"Quienes se oponen son indígenas de la comunidad quichua de Sarayaku, y su nueva presidenta, Hilda Santi, dispuso dar "continuidad y seguimiento a la lucha antipetróleo".
Ecuador adjudicó a la CGC en 1996 el bloque petrolero 23, de 200.000 hectáreas en la provincia de Pastaza, en la amazonia, unos 210 kilómetros al sureste de esta capital. Cuenta con un contrato de 20 años, de los cuales apenas han podido ejecutar labores durante algo más de 12 meses. http://ar.news.yahoo.com (Martes 22 de noviembre, 11:57 AM)
Países se preparan para discutir nuevo plan sobre el clima
OSLO (Reuters) - Alrededor de 190 países se reunirán en Canadá la próxima semana para intentar enrolar a Estados Unidos y a países en vías de desarrollo, como China e India, en la lucha contra el calentamiento global más allá del 2012, liderada por Naciones Unidas.
Los negociadores se reunirán en Montreal del 28 de noviembre al 9 de diciembre para negociar un plan sustituto del Protocolo de Kioto de 1997 de la ONU, un pequeño primer paso para frenar la subida de gases de efecto invernadero que emiten principalmente instalaciones eléctricas, fábricas y automóviles.
Los ministros de medio ambiente de todo el mundo asistirán a los últimos tres días de la cumbre de Montreal. Algunos predicen que las negociaciones que se lancen pueden durar cinco años.
"Será complejo," dijo Elliot Diringer, un director del Centro Pew sobre el Cambio Climático, con sede en Washington. "Cualquier acuerdo tiene que ser más flexible que Kioto, pero al mismo tiempo tiene que lograr reducciones reales en las emisiones."
"Y la administración Bush se opone firmemente a cualquier proceso que amplíe (los objetivos) de Kioto," dijo. idem (Martes 22 de noviembre, 11:32 AM)
El hambre mata a 6 millones de niños al año
ROMA (Reuters) - La Organización de Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) renovó el martes su petición de más esfuerzos para mejorar la situación de los cultivos en los países pobres con el fin de aliviar el hambre y la malnutrición, que matan a casi seis millones de niños al año.
En el informe anual "El Estado de la Inseguridad Alimentaria en el Mundo," la FAO dijo que los objetivos de reducción del hambre para el 2015, establecidos en varios encuentros políticos durante los últimos diez años, aún están muy lejos. ibidem (Martes 22 de noviembre, 9:35 AM)