Os alunos portugueses de 15 anos são dos que mais valorizam a importância do conhecimento científico... são mesmo os que mais desejam seguir uma carreira nesta área. A maioria acredita que o seu desempenho é bom e que aprendem rapidamente, demonstrando uma atitude bem mais confiante que os seus colegas finlandeses, que lideram o ranking.
Mas na hora de mostrar as suas competências, só três países se saem pior - Grécia, Turquia e México.
Esta é uma das constatações do último relatório do PISA (Programme for International Student Assessment), o maior estudo internacional sobre as competências dos alunos de 15 anos...
E o país tem uma percentagem e dispersão de alunos com um baixo estatuto económico mais elevada que a média. "Tal como o México e a Turquia, estes países enfrentam um desafio maior para combater o impacto do contexto socioeconómico", lê-se no relatório.
República Checa, Eslováquia, Polónia ou Hungria têm um PIB per capita semelhante ou mesmo inferior e os resultados dos alunos são melhores.
No caso do custo por estudante, verifica-se, por exemplo, que a Eslováquia gasta menos de metade (do básico ao secundário) e os seus alunos têm desempenhos bem superiores aos colegas portugueses. in Público, 5 Dezembro 2007, pag 12
Os alunos portugueses de 15 anos têm resultados abaixo da média em Ciências, Leitura e Matemática, quando comparados com os colegas de mais 56 países.
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Curioso é verificar que 38,8 por cento dos alunos portugueses pretende seguir carreira científica, o valor mais elevado na OCDE. in www.correiodamanha.pt (2007-12-05)
1300 versus 402+1252+322
O número de agressões, efectuadas ou tentadas, nas escolas portuguesas de ensino não superior, no ano lectivo de 2006/07. 1092 envolvendo alunos, 185 professores e 147 funcionários. Se acrescentarmos injúrias e calúnias, o número no que toca aos professores sobe para 402, alunos 1252 e funcionários 322. Supostamente 6% das escolas concentram todos os casos de violência... (fonte: dn.sapo.pt 04-12-2007)