"Ultimatos
«Governo tem até Setembro para responder aos agentes policiais».
Primeiro foram os armadores de pesca, depois os empresários de camionagem, a seguir os agricultores, posteriormente os taxistas, há dias os magistrados da Feira, agora os polícias.
Quando é que o Governo decide, de uma vez, que o Estado não negoceia com os grupos de interesse, sob ultimato de acções de protesto ilícitas?”"
A questão é: quais são - e porquê - as acções consideradas “lícitas”? As enquadradas pelos sindicatos? Pelas organizações que “representam” (leia-se controlam) as “classes” (se isso existe…)? Ha!!!! Claro! Tudo o que fuja ao controle feudal, ao polvo feudal que vai acabar com Portugal (a velha, velhinha, caduca e corrupta, mais velha nação da Europa, segundo Alegre), é ilícito. (Eu em comentário num blog)
Ilícitos
Ilícito é o Governo andar a pagar aos privados na saúde em vez de investir no sector público (veja-se Metro e Global de hoje).
Ilícito é o Governo preparar-se para fazer o mesmo na educação.
Ilícito é o Governo andar a promover individuos (alguns provavelmente "feios, porcos e maus") que sairam das malfamadas ESE's (escolas superiores - que de superior nada têm - de educação), para onde entraram com médias de 10 (ou menos), a gestores das escolas só porque entretanto fizeram mestrados em gestão escolar (será que podiam ter feito mestrados "a sério" em matemática, por exemplo? Em química, por exemplo? Em literatura, por exemplo? Em música, por exemplo? Em... gestão, por exemplo?).
Ilícito é o Governo andar a assinar compromissos internacionais que se comprometeu a referendar e não o fez.
Ilícito é o Governo ter legislado no sentido do "poder local" poder atribuir "empreitadas" e fazer compras directamente sem concurso, até um milhão de euros.
Ilícita foi a forma como decorreu o concurso para atribuição do sistema de comunicações entre as forças de segurança.
Ilícit@ é muita coisa em Portugal. O menos ilícito neste país são os protestos que refletem o sentir dos sectores que os fazem. E tanto menos ilícitos quando espontâneos e não enquadrados pelos "controleiros" profissionais do costume.