2005/08/20

Malaise a la prision de Metz (França)

Plusieurs surveillantes s'etaient plaites de harcelement

... cette joli jeune femme avait fini par se lasser des plaisanteries salaces...
(Le Monde 19/08/2005, pag 7)



Virginie suicidou-se depois de um colega ter feito o mesmo. Um colega que a apoiou incondicionalmente nas queixas que Viginie fez (sem resultados relevantes) devido ao assédio de que era objecto no local de trabalho. Eram ambos guardas prisionais e ambos estavam "cercados" por alguns colegas que, como se pode esperar da parte de um certo tipo de gente, usaram e abusaram da calúnia. Especialmente contra Virginie... O estado françês nao actuou eficazmente e o resultado foi o suicídio dos dois trabalhadores. Posteriormente, responsáveis (que responsáveis!) vieram dizer que ambos tinham problemas pessoais!!! Podemos imaginar que deveriam ter. E muitos!
Neste e noutros casos a União Europeia deveria servir para alguma coisa. Poderemos sempre questionar a sua necessidade se não conseguir garantir dentro de portas os direitos elementares que embandeira com persistência.
Face ao caso de Virginie e do colega, o uso do véu por parte de algumas mulheres muçulmanas (muitas obrigadas a usá-lo, pelos familiares ou pela "tradição"...), que tanta tinta fez correr naquele país, não passa de um "fait-divers". O editor











Mais fogos e área ardida que em 2004
O número de incêndios e de área ardida este ano já ultrapassou os totais de 2004. Até ao dia 11 deste mês, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil registou 23 116 fogos florestais, mais 1246 do que na totalidade do ano passado. http://dn.sapo.pt (LISBOA, 12H40, 17/08/2005)


Quase metade dos incêndios da Europa do Sul em 2004 foi em território português
Portugal é o país com menor sucesso no combate aos incêndios florestais. Enquanto todos os países da Europa do Sul - que inclui ainda Espanha, França, Grécia e Itália - tiveram em 2004 um total de área ardida inferior à média dos últimos 25 anos, Portugal foi o único Estado membro onde o fogo consumiu mais floresta do que a média anual desde 1980.
Aliás, em 2004, a área ardida foi quase 20% superior à média desse período. Números que explicam que, por exemplo, o total de terreno devastado no País corresponda a 37% do valor da Europa do Sul e que o número de fogos seja 41% do conjunto dos cinco países. http://dn.sapo.pt/2005/08/10/sociedade


Desde criança que oiço a mesma lamúria e queixume: "falta de acessos e de meios". O país arde porque faltam acessos e meios. Não seria já tempo de agir, dando meios aos que deles precisam e constuindo os acessos que são necessários, em vez desta eterna e inconsequente lamúria?
Em vez disso, ano após ano, o país vai ardendo (não sei como resta ainda país para arder!) e a queixa repete-se: "falta de acessos e de meios". http://naoseiquediga.blogspot.com (4.8.05)


Como pode um estado que gastou uma fortuna em submarinos e outra em onze (11!!!) estádios de futebol - estado esse sistemáticamente fustigado por incêndios depois de vários anos - explicar não ter, atempadamente, adquirido os meios necessários e delineado, com a colaboração de especialistas de outros países, um plano eficaz de prevenção, vigilância e combate aos fogos? O editor










Machado de Assis, genie de l'ironie

On fait rarement figurer le nom du Bresilien Joaquim Maria Machado de Assis dans les grands genealogies du roman.
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Fils d'un humble artisan mulatre, descendent d'esclave, et d'une blanchisseuse acorienne...

Comme le note Pierre Brunel...L'Alieniste antecipe d'une maniere stupefiant (et drole) toute reflexion moderne, celle de Michel Foucault notamment, sur la maladie mentale et l'enfermement.
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Mais revenons a notre question initiale: d'ou vient le genie de Machado de Assis?
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Il y parle d'une "oeuvre diffuse" qui suit "la maniere d'un Sterne ou d'un Xavier de Maistre..."
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Le doute n'est pas permis: Machado d'Assis est l'un des tres grands noms du roman, pas seulement bresilien mais universel.
Le Monde, Livres d'Ete, 19 Aout