2005/08/06



A vida e carreira de Erich Kleiber, nascido passam hoje 115 anos, viriam a ficar definitivamente marcadas pelas óperas do compositor austríaco Alban Berg (1885-1935): primeiro, em Dezembro de 1925, aquando da badalada e controversa estreia de Wozzeck, após 137 ensaios e algumas tentativas de censura, e mais tarde, em meados da década de 30, quando tentou estrear Lulu. Planos frustrados, que as autoridades nazis também interferiam nas artes, e que levaram mesmo Kleiber a abandonar a Alemanha. http://desnorte.blogspot.com (Agosto 05, 2005)






Johannes Ockeghem
Nace hacia el año de 1410 en una ciudad que no se ha podido determinar. La mayoría de los biógrafos apuntan a Termonde (Flandes) como la mejor posibilidad, siendo en general considerado un compositor franco - flamenco.
Se sabe poco de su vida, teniéndose por cierto que fue cantante al servicio de Carlos I duque de Bourbon hacia 1430 y que formó parte de los vicarios de la catedral de Notre Dame de Amberes en 1443.
En cuanto a sus estudios musicales parece posible que estudiara con Binchois, y que conociera a Duffay en Combray.
En 1453 se establece en París como premier chapelain de la capilla real, actuando también como tesorero - cargo de alta distinción en la época y que sólo concedía el rey - de la Iglesia de Saint Martin de Tours a partir de 1459.
Cuatro años después será canónigo en la Catedral de Notre Dame de París, y en 1470 viaja a España en una comitiva para negociar el matrimonio del duque de Guyenne con Isabel de Castilla.
Muere - probablemente - en Tours (Francia), el 6 de febrero de 1497.
Fue uno de los primeros compositores en utilizar la traducción del significado de las palabras, por ejemplo: usar una escala ascendente para las palabras ascendit in caelo. Este recurso se extendió en el Renacimiento tardío. Destaca por su maestría contrapuntística, materia a la que dio un gran impulso cualitativo. http://losmansos.blogspot.com (August 08, 2005)








O número de violações que não são denunciadas é, ao que parece, muito maior. As vítimas apresentam denúncias apenas num terço dos casos revelados. Além disso, nesse período, foram feitas apenas 39 detenções. O uso da violação em disputas tribais transformou-se, pode dizer-se, em algo normal.
E a crença de que o melhor recurso de uma mulher violada é o suicídio está bastante disseminada. Por cada Mukhtar Mai há dezenas desses suicídios.
Também a coragem não é uma garantia de que se possa obter justiça, tal como o demonstra o caso da doutora Shazia Khalid, Khalid foi violada no ano passado, na província do Baluchistão, por membros da segurança do hospital onde trabalhava. Um tribunal paquistanês não condenou ninguém pelo crime, Khalid diz que foi posteriormente "ameaçada em tantas ocasiões" que se viu obrigada a fugir do Paquistão.
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Chegam, agora, notícias ainda piores. Qualquer coisa que o Paquistão faça é superada, ao que parece, pelo que a Índia pode fazer. O chamado caso Imrana, no qual uma mulher muçulmana de uma aldeia no Norte da Índia denunciou ter sido violada pelo sogro, terminou com um ditame do poderoso seminário islâmico de Darul- -Uloom ordenando que a mulher abandonasse o seu marido, pois, como resultado do rapto, ela converteu-se em haram (impura) para ele. "Não interessa", assinalou um clérigo Deobandi, "se o acto sexual foi forçado ou consensual".
Darul-Uloom, na aldeia de Deoband, 150 km ao norte de Deli, é o lugar de nascimento do ultraconservador culto Deobandi, em cujas leis foi treinada a milícia religiosa talibã. Ensina a mais fundamentalista, limitada, puritana, rígida, opressiva versão do islão que possa actualmente existir em qualquer parte do mundo. Numa fatwa sugeriu que os judeus eram os responsáveis pelos ataques do 11 de Setembro de 2001. Não só os talibãs como também os assassinos de Daniel Pearl, o jornalista do Wall Street Journal, eram seguidores dos ensinamentos de Deobandi.
A rígida interpretação da lei Sharia em Darul-Uloom é notória e enormemente influente. Ao ponto de Imrana, uma mulher pressionada de uma forma inimaginável, ter dito que acataria a decisão do seminário apesar do protesto generalizado que se registou na Índia. Apesar de inocente, deverá separar-se do marido devido ao crime do sogro.
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A decisão dos líderes religiosos muçulmanos no caso de Imrana deve ter sido adoptada após muitas deliberações", afirmou a jornalistas de Lucknow. "Os líderes religiosos são muito doutos e eles entendem a comunidade muçulmana e os seus sentimentos."
Esta é uma declaração cobarde. A "cultura" da violação que existe na Índia e no Paquistão é produto de profundas anomalias sociais, as suas origens encontram-se na rigidez imutável de um código moral baseado nos conceitos de honra e de vergonha. Graças à falta de misericórdia desse código as mulheres violadas continuarão a deambular nos bosques e a caminhar para os rios para se afogarem. Salman Rushdie in http://dn.sapo.pt/2005/08/06/opiniao






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