A dirigente da oposição birmanesa Aung San Suu Kyi foi hoje detida na sua casa em Rangoon e levada a tribunal onde foi formalmente acusada de ter violado os termos da sua prisão domiciliária, depois de um norte-americano a ter visitado no início deste mês sem autorização das autoridades militares.
Em prisão domiciliária desde Maio de 2003 e tendo passado 13 dos últimos 19 anos detida sob alguma forma, Suu Kyi, de 63 anos, foi conduzida à prisão de Insein esta manhã onde ficará até ao julgamento – marcado para a próxima segunda-feira. O mais recente termo de detenção domiciliária da secretária-geral da Liga Nacional para a Democracia (LND) – que venceu as eleições legislativas no país em 1990 mas a quem a Junta Militar nunca permitiu exercer o poder, tendo anulado os resultados do sufrágio – terminará a 27 de Maio.
No âmbito destas novas acusações contra ela formuladas pode receber uma sentença de prisão de três até cinco anos se for condenada, assim como as duas mulheres que a acompanhavam e com ela viviam na residência de Rangoon. O advogado da Nobel da Paz, Kyi Win, explicou que Suu Kyi será muito provavelmente acusada ao abrigo da muito rígida Lei de Protecção do Estado dos Perigos de Elementos Subversivos.
A indiciação de Suu Kyi reporta ao facto de o norte-americano John Yettaw, de 53 anos, ter atravessado a nado o lago em frente à sua casa, e ali ter entrado e permanecido durante dois dias. Yettaw, que foi detido pelas autoridades birmanesas a 6 de Maio, foi também formalmente acusado esta manhã, por violação das leis de imigração a par de uma lei de segurança. Não foi ainda marcada data para o seu julgamento. A embaixada dos Estados Unidos na Birmânia estabeleceu já contactos com Yettaw mas escusa-se a comentar. in publico.pt, 14.05.2009 - 08h33 Agências
Nota: com tantas guerras estúpidas a acontecerem será que alguém no mundo terá "tomates" para meter na ordem, de uma vez por todas, os broncos da junta militar birmanesa? Qual respeito pela soberania nacional, qual treta, se se tratam de uns meros golpistas traficantes de droga que merecem plenamente o que o Saddam teve (provavelmente sem o merecer)? Pois... claro.... a China tem interesses na Birmânia. Que tal se as pessoas do "mundo civilizado" (dos muitos mundos que se acreditam "civilizados"...) deixarem de comprar todo e qualquer "made in China"?
Sócrates conhecia Charles Smith e Manuel Pedro
José Sócrates conhecia Charles Smith e Manuel Pedro, disse Hugo Monteiro ao semanário “Expresso”, contrariando assim as declarações do seu primo no âmbito do processo de alegada corrupção no licenciamento do outlet Freeport em Alcochete caso Freeport. O jornal viajou até à China onde Hugo Monteiro está a aprender Kung Fu.
Hugo Monteiro, que só deve voltar a Portugal no Natal, disse ao jornal que ficou com a impressão de que Sócrates conhecia Smith e Pedro. "Eu acho que eles tiveram uma reunião juntos. Pelo menos foi o que o meu pai me transmitiu".
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Durante aquela conversa disse-lhe, então, que estava a fazer um projecto para a Freeport e que "estava a falar com aquelas pessoas que ele já conhecia", contou Monteiro, referindo-se às pessoas "que representavam a Freeport: Charles Smith e Manuel Pedro". 16.05.2009 - 10h04 PÚBLICO
Apelo
Apelamos à comunicação social portuguesa e por via desta à comunicação internacional para que deixe muito claro que este Lopes da Mota já foi Secretário de Estado no Governo de António Guterres e Colega de José Sócrates quando este era Ministro do Ambiente, precisamente a altura em que foram assinados documentos, a 2 dias das eleições, para que fosse construído o Free-Port de Alcochete. Ora, Lopes da Mota foi colocado no Eurojust por Sócrates (SUSPEITO DE CORRUPÇÃO PARA A EXIGENTE POLÍCIA INGLESA) e pelo PS. in publico.pt, 15.05.2009 - 17h43 - Anónimo, Ponta Delgada (comentários ao artigo "Eurojust confia na clarificação das autoridades portuguesas sobre Lopes da Mota")
Seguramente o tipo ideal para tratar do assunto
Uma nova carta rogatória no âmbito do processo Freeport, enviada esta semana pelas autoridades portuguesas para obter informação financeira que está num paraíso fiscal, vai passar pelas mãos de Lopes da Mota. O presidente do Eurojust, fortemente indiciado de exercer pressões sobre os magistrados para arquivar esta investigação, exerce a coordenação do órgão e o conhecimento desta nova diligência destinada a um dos paraísos fiscais britânicos é obrigatória.
Apesar da instauração do processo disciplinar com proposta de suspensão e de a Oposição em bloco pedir a demissão de Lopes da Mota (ver peça ao lado), o Governo e a Procuradoria-Geral da República não vão deixar cair Lopes da Mota. O Executivo descarta-se, alegando que é uma questão da iniciativa do procurador-geral, apesar de a lei dizer que o representante português no Eurojust é nomeado por despacho conjunto do ministro da Justiça e ao ministro dos Negócios Estrangeiros, sob proposta do PGR, depois de ouvido o Conselho Superior do Ministério Público.
Segundo apurou o CM, nenhum dos órgãos, porém, vai tomar a iniciativa de pedir a saída de Lopes da Mota, tendo em conta que o magistrado desempenha 'um lugar de grande relevância', através do qual Portugal preside ao Eurojust – órgão europeu que tem por objecto a cooperação em matéria penal entre as autoridades nacionais no espaço da União Europeia. Com a sua demissão, Portugal perderia a presidência desta entidade, que coordena as acções contra a criminalidade transnacional. in correiodamanha.pt, 14 Maio 2009 - 00h30
Nota: Portugal a presidir o organismo que luta contra a criminalidade na UE...
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