2005/06/20

COMPAGNIE LINGA APRESENTA UN TRAIN

Un Train peut toujours en cacher un autre (Um Comboio pode sempre esconder um outro) apresentado no Centro Cultural Olga Cadaval, em 18 de Junho, é inspirado em Le Train Bleu (O Comboio azul, 1924) de Bronislava Nijinska, Companhia Ballets Russes, considerado não uma bailado mas uma comédia musical, um espectáculo muito inovador para a década de 1920, misturando a linguagem do ballet clássico com elementos de ginástica acrobática e vários tipos de desport (Nijinska dançava, atrevidamente, passos de ballet com uma raquete de ténis na mão).
A Companhia Linga reproduz algumas imagens alusórias à obra de Nijinska, como homens na praia que mostram os seus músculos em port-de-bras desportivos; a mesma imagem de uma praia imaginária, onde as pessoas chegam num comboio…azul (que em 1924 simplesmente não aparece, porque já partiu, a alta velocidade, e que a companhia suiça agora em 2005, realça, pela inclusão de cadeiras dispostas em filas, dentro do próprio palco, onde sentam parte do público, o que dá a ideia de um comboio parado).
Os dois pares de namorados encontram-se, descem do comboio para a praia, a praia espera por eles…
Duas raparigas e dois rapazes: elas não como rivais, mas sim como amigas, conversam sobre banalidades do quotidiano, fazendo gestos e movimentos independentes da conversa que estão a ter, como se o corpo e a fala estivessem desligados. Eles, por seu lado, observam-nas, dentro de um “comboio de pensamento-movimento”. A homossexualidade, ou a bissexualidade, demonstradas abertamente (elemento ausente no bailado original), os dois homens com vestidos compridos dançam juntos, de forma romântica e dramática.
Os movimentos são mais agressivos, mais sentidos, mais vividos, mais expressivos que os do bailado de Nijinska. Os dois homens são como que atingidos por algo que faz os seus corpos pender para trás. Linguagens que se repetem, “Le Train Bleu” como um passado, pois agora junta-se um outro comboio, com mais impulsos e novas histórias.
Cenas delimitadas, como se estivessem dentro de diferentes vagões, sempre ligados por algum movimento ou linha condutora.
Uma sociedade onde os interesses já são outros, diferentes dos interesses dos anos vinte, onde a vida parece mais rápida… a temática é semelhante ao bailado de 1924, que também reflecte uma nova época e uma nova velocidade, um novo estilo de vida, relativamente ao século XIX.
A temática da infidelidade surge novamente, tal como em 1924: a imagem de um elevador cheio de pessoas que impedem o relacionamento entre um homem e uma mulher apaixonados que tentam beijar-se mas há sempre alguém que interfere e os separa. Elas correm com o peito nu, já não sobre a praia como as pintava Picasso, mas sim continuando com a procura da liberdade. Sofia Meireles e Lib Pitalúa










Giulini deixa tanto entre nós: aquele D. Giovanni impossivelmente belo e perturbante; o Stabat Mater do Rossini; a sem dúvida mais diferente de todas as outras versões da "Incompleta" de Schubert; o meu Falstaff favorito; pessoalíssimas versões das sinfonias de Beethoven; e o Requiem de Verdi que, finalmente, se cumpriu, na versão de Carlo Maria: um requiem para os vivos e não para os mortos, como o queria Verdi. (in bajja.blogspot.com)











"C'est la seule chose qui importe vraiment pour les Etats-Unis : l'accès de la Turquie à l'Europe." (Walter Russell Mead, du Council on Foreign Relations in lemonde.fr - 20.06.05, 13:07h)


Em conferência de imprensa para analisar a actual situação na Europa, Durão Barroso apelou ainda aos 25 para não ignorarem as preocupações das opiniões públicas de diversos Estados-membros sobre a Turquia. (15:54 / 22 de Junho 05) in tsf.sapo.pt/online/internacional


Note-se que o Reino Unido apoiou este figurino de orçamento até 2013 no acordo agrícola de 2002 e apenas protestou a quatro dias da cimeira, justamente quando o seu cheque britânico foi posto em causa.
Diário Económico (23 de Junho 2005, pag. 42)


"Jean-Claude Juncker precisa ser colocado na galeria das grandes personalidades européias", avaliou Schulz.
Juncker, que foi aplaudido várias vezes durante um discurso cheio de entusiasmo e muito crítico aos colegas do Conselho que mantêm posturas inflexíveis, disse que "a crise" que a Europa vive "é profunda", mostrando que "não está madura, mas ainda em fase de crescimento".
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Em relação ao "cheque britânico", disse que "não é verdade dizer" que "tenha pretendido eliminá-lo", mas sim quis dar "um aspecto mais solidário".
A última oferta da presidência foi de um "cheque britânico" de 5,5 bilhões de euros por ano, frente aos 4,7 bilhões da primeira proposta.
Caso esta primeira proposta tivesse sido mantida, seria possível ter amenizado a carga excessiva sobre alemães, suecos e holandeses.
"A Holanda sabia que eu queria diminuir sua contribuição em um bilhão por ano, mas não foi possível porque Londres não quis renunciar a seu cheque. Por isso a Alemanha teve de pagar esse um bilhão, mas já havia cedido bastante", disse.
Juncker também lamentou que Londres tenha rejeitado uma proposta de última hora para considerar uma nova divisão do orçamento que entraria em vigor em 2009, ou a "reflexão sobre todos os aspectos do orçamento", incluindo a Política Agrícola Comum (PAC).
Em relação à PAC, Juncker disse que sua última proposta era uma redução periódica, como os britânicos queriam, de 17% em 2013, mas não foi possível.
br.news.yahoo.com (Qua, 22 Jun, 17h47)