2005/07/11

OLGA NEUWIRTH

Nasceu em 1968 algures na Austria e é hoje um dos paradigmas da "nova composição musical". Afastada da inocuidade e pobreza dos "novos neo-clássicos", Neuwirth soube encontrar um caminho pessoal, passando ao lado das estruturações serializantes e o que delas resta. A sua música é trespassada por uma intuição rara que nitidamente induz a escrita numa simbiose entre inspiração e inteligência. A compositora é para além do mais uma intelectual, situação que fica expressa na análise que faz de The Long Rain de Ray Bradbury, que inspirou a sua obra homónima: "a caída sufocante e sem descanço de novas metáforas e descrições no meio das quais está sempre um e único fenómeno que está delimitado; imobilização do significado por movimentos impetuosos dos significantes." (tradução livre minha). Diria que Olga leu Lacan, o que não me espanta mas é admirável para uma artista. Admiráveis são sem duvida as suas criações musicais que abriram mais um sendeiro, com densidade (com "sulco"), nas rotas da contemporaneidade. Ast







O Luxemburgo disse "sim" à constituição europeia. Um sim sob ameaça de demissão do carismático primeiro-ministro que talvez tenha impedido que definitivamente a enregelassem. Jean-Claude Juncker, o último "cavaleiro" com ideais e projectos para a Europa. Bravo!

reprovaram a matemática 70% dos alunos portugueses?! No estado de indisciplina generalizada que se encontra o ensino no reino de Portugal, os alunos aprovados deveriam receber uma medalha do PR no próximo 10 de Junho. E também os professores que conseguiram a proeza de alçar ao sucesso 30% deles.
E que tal a institucionalização efectiva e generalizada de vias profissionalizantes no ensino? Ao que consta, mecânicos, canalizadores, trolhas, etc, não só escasseiam como são caros e mediocres. Vão-nos salvando os imigrantes do leste europeu. Os tais que o Alberto da Ilha não quer na sua área concessionada... O Editor








Ventilada é um belo eufemismo para a falta de arejo em que decorrem estas conversações, com mais seriedade se poderia falar de "hipótese abafada" pelo mais completo e obscuro silêncio que continua a rodear este mistério que é a OSP não ter ficado sediada no CCB. http://arauxo.blogspot.com





Portugal esteve unido à Coroa Espanhola, Olivença como todas as outras localidades lusas. Sempre como parte do Reino de Portugal... ao ponto de ter sido uma das localidades alentejanas a revoltar-se em 1637/38. E, se em 1658 esteve ocupada por Madrid (até 1668), é um facto histórico que toda a sua população, salvo trinta pessoas, resolveu refugiar-se noutras localidades portuguesas, regressando só em 1668, quando a praça voltou para Portugal. E isto quando não se podia ainda falar do ocaso dos Áustrias, que só se deu de facto em 1700. Estamos perante 504 anos de presença portuguesa...mesmo porque em 1658 Olivença foi considerada como parte do Reino de PORTUGAL, recuperada para a administração da coroa espanhola.
Não resisto a recordar que Gibraltar só veio para a Coroa Castelhana, por conquista aos muçulmanos, em 1462, ainda que em 1309 tenha sido conquistada pela mesma, mas perdida logo a seguir. Tendo sido ocupada pela Grã-Bretanha em 1704, e cedida à mesma no Tratado de Utrecht em 1713-14, só esteve integrada em Castela/Espanha durante 242 anos. A História tem ironias divertidas. http://duascidades.blogspot.com





...a Ministra da Cultura refere en passant a "dificuldade maior" que terá sido a aceitação pelos fundadores do "princípio da integração da ONP" na da Casa da Música. Sabe Deus e gostariamos nós de saber que argumentos de argúcia admnistrativa, que é o mesmo que dizer de esperteza saloia, se podem ter invocado contra a medida óbvia e acertada da instalação da orquestra neste equipamento maior da cidade. Honra seja feita à firmeza do Ministério e esperemos que este acordo de "princípio" não se venha a revelar apenas o princípio de mais um equivoco. http://arauxo.blogspot.com