É mais um caso de alegado exagero nas praxes académicas. Desta vez, no pólo de Chaves da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Um grupo de alunos do primeiro ano queixa-se de estar a ser vítima, desde o início de ano lectivo, de séries intermináveis de praxes académicas, sob ameaça de que, caso não se sujeitem aos castigos, não poderão trajar na semana académica.
"Primeiro foi a semana de recepção ao caloiro, depois veio o julgamento e o baptismo, momento a partir do qual as praxes deixaram de ser todos os dias e passaram a ser apenas à quarta-feira. Houve mais uma semana de praxe antes do semestre acabar e agora decorre [termina hoje] a semana do regresso", dizem os queixosos, sublinhando que, nos últimos dias, têm sido "obrigados a beber copos pelos bares da cidade, até altas horas da madrugada".
Nota: a sociedade portuguesa, muito devido aos governos do sr. Sousa das Beiras, chegou ao ponto em que as conversinhas e os paninhos quentes deixaram (de todo) de funcionar. Para endireitar o caos a que chegou* serão necessárias novas leis e um código penal que faça a "força da lei" doer a sério - no sentido literal - nos criminosos e "para-criminosos", como estes ridículos palhaços dos "veteranos" praxistas.
* graças a um "sistema de ensino", fundado nas "pedagogias modernas", que educou não para o esforço, para a cordialidade nas relações humanas e para o trabalho inteligente, mas para a brutalidade, a mentalidade mafiosa, e a estupidez.