Sob direcção de Vladimir Ashkenazi a conhecida orquestra nipónica (que já tinha actuado na capital portuguesa em 1994) apresentou, na segunda parte do concerto realizado a 16 de Outobro em Lisboa, duas obras que têm tudo em comum: foram encomendas de Serge Diaghilev (para serem coreografadas, portanto), fazem parte da escola "impressionista" (a compositora e professora Constança Capedeville preferia o termo "simbolista") e são de compositores contemporâneos um do outro. São ambas geniais, deve-se acrescentar.
Se Jeux de Claude Debussy nos são dados tal como foram escritos inicialmente, já Daphnis et Chloé de Maurice Ravel nos aparece em arranjo só para orquestra, neste caso a segunda suite das duas que Ravel concebeu, extraído da peça mais vasta com o mesmo nome que foi escrita para côro e orquestra.
A leitura de Ashkenazi foi fabulosa conseguindo, evidentemente graças à grande qualidade da orquestra, restituir-nos o ambiente luxuriante e maravilhoso que Ravel criou, nomeadamente no "Lever du Soleil" com que se inicia esta segunda suite extraída da referida obra. A orquestração de Ravel é, como todos sabemos, "paradigmática", o que aumenta a magia inerente à sua música.
Também em Jeux nos foi oferecida uma leitura inteligente e musical o que demonstraria, se fosse necessário, que Ashkenazi não só foi um grande pianista como é um grande chefe de orquestra.
A primeira parte foi preenchida com A Flock Descends into the Pentagonal Gardens de Toru Takemitsu, obra "contemporânea" interessante e bem escrita, onde é patente a influência da música de Debussy.
Para finalizar a primeira parte do concerto foram interpretados, com voz da soprano finlandesa Soile Isokosi, os Vier Letzdte Lieder de Richard Strauss.
Como bónus Ashkenazi e a NHK ofereceram-nos Pavane de Gabriel Fauré.
Um grande concerto totalmente preenchido com obras do século vinte. AST
Portugal é o país da União Europeia onde há mais desigualdade entre ricos e pobres, uma situação que é característica dos paises em vias de desenvolvimento... e 20 por cento dos mais ricos controlam 45,9 por cento do rendimento nacional. Diário de Notícias, 17 de Outobro, pag. 25
Corrupção causa pobreza
"Esta é a maior causa da pobreza, assim como uma barreira para a ultrapassar", disse o presidente da organização, Peter Eigen. Metro, 19 de Outobro, pag. 03
Investigação a bancos envolve mais de dois mil milhões de euros, Público, 20 de Outobro, primeira página
As suspeitas, neste caso, centram-se nos milhões de euros que um grupo alargado de empresas, sobretudo do sector têxtil, contabilizou a título de pagamento de comissões sobre encomendas, sempre com intermediários resgistados em território inglês.
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As autoridades inglesas alertaram, no entanto, para a aparente falsidade de tais movimentos financeiros uma vez que a quase totalidade das comissões (mais de 95 por cento) era imediatamente remetida para contas em off-shores, a título de subcontratação de serviços - ou seja, o agente registado em Inglaterra servia apenas para evitar a retenção na fonte por parte da empresa portuguesa - cobrando uma percentagem mínima - destinando-se o grosso do pagamento a ser depositado num off-shore, em contas que as autoridades suspeitam pertencer aos próprios empresários portugueses. Além da fuga ao fisco, o esquema tem também o efeito de inflacionar os custos da empresa e, ao mesmo tempo, descapitalizá-la através da correspondente diminuição da receita. idem, pag. 33
Portugueses...
*Casais jovens preferem ler sobre saúde e beleza
*O desporto é o tema preferido de 28 por cento dos jovens
*A internet é o meio que os jovens menos utilizam para se manterem informados
Metro, 18 de Outobro, pag. 04
...não valorizam tanto a educação e a formação como outros povos.
"Todos os portugueses devem ser persuadidos de que é do seu interesse instruirem-se e reforçarem as suas competências, sejam eles operários ou patrões: cabe ao governo persuadi-los" (Andrea Canino, presidente Conselho de Cooperação Económica in Público, 4/10/2005, pág. 37)
Justiça espanhola ordena captura de militares americanos que mataram Couso
...morto no Iraque a 8 de Abril de 2003.
"Esta é a única medida efectiva para assegurar a presença dos imputados no processo e a sua colocação à disposição da autoridade judicial espanhola, tendo em consideração a nula cooperação prestada pelas autoridades norte-americanas", escreve o juiz Santiago Pedraz, da Audiência Nacional de Madrid.
"...como os Estados Unidos não extraditam os seus nacionais, a única forma de os deter é quando viajarem para o estrangeiro como particulares", considerou Pilar Hermoso, advogada da família do jornalista espanhol. Público, 20 de Outobro, pag. 17