Ateliê em Lisboa frequentado por artistas e outras figuras conhecidas
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Um jovem de 14 anos, acolhido no Lar Cruz Filipe, já prestou declarações no inquérito, que é conduzido pelo procurador João Guerra (magistrado que investigou os casos de 2002).
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Este caso é muito recente e não constava da denúncia feita em Maio por Catalina Pestana.
As denúncias de José (nome fictício) são corroboradas por outros jovens
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Havia muita gente importante, até políticos
Folheia uma revista da Casa Pia e reconhece alguns.
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No ateliê, José passa a ser presença frequente a partir das quatro da tarde. Aí vê o primeiro filme porno: «António, o patrão do Renato, tinha filmes num armário. Cheguei a ver um em que homens violavam mulheres e depois matavam-nas. Depois abusavam de homens e faziam-lhes o mesmo».
Foi o colega do lar quem um dia lhe disse: «O António gostava de curtir contigo». Aos poucos, o homem foi avançando. José solta as lágrimas: «Tocava-me na pilinha e dava-me tapas no rabo».
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Entre as várias mesas na festa, uma era só destinada ao seu lar. Paulo R. e a educadora Sandra estavam com duas raparigas menores e com Manuel, um colega de José. Os mais velhos serviam as bebidas e ajudavam no fogareiro. Cantava-se o fado, quando o educador lhe disse para tomar um medicamento. O miúdo estranhou: «Mas depois vou ficar com sono». E ficou. Buprex é um analgésico para dores violentas e ao mesmo tempo um opiáceo. Não é aconselhável a menores de 18 anos e provoca perturbações do foro psicológico e confusão mental.
José tombava de sono e o educador, depois de contornar uma escultura que se encontra no início da escadaria, sobe com ele o primeiro lanço: «Fiquei logo no primeiro quarto. Para cima há mais dois». O miúdo acordou com o frio. Estava quase nu e um líquido espesso colado à pele fê-lo desconfiar. Chorou muito antes de descer. Doía-lhe o corpo e desabafou com o educador, que lhe respondeu: «Isso é do crescimento e de teres suado enquanto dormias».
Quando a festa acabou, António foi à rua despedir-se dos putos. Distribuiu um chocolate a cada um: «A mim deu-me dois, porque me tinha portado bem». Quando chegou ao lar e se despiu, uma mancha vermelha de sangue nas cuecas voltou a alarmá-lo. Insistiu com Paulo R., mas este não mostrava qualquer preocupação: «Se continuar, logo vamos ao médico».
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O jardim em frente ao Instituto Jacob – onde antigamente os surdos esperavam diplomatas das embaixadas em volta, que a troco de transístores e outras bagatelas compravam os favores sexuais dos alunos – serve de miradouro. No horário das aulas, Renato e Clemente (amigo e irmão de José) queimam aí o tempo.
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Foi o educador quem o levou a primeira vez à vivenda do mestre: «Estava lá um homem velho, subi as escadas e, no quarto, meteu-me a pilinha na boca e fez-me o mesmo que fez ao José. Mas o Paulo R. não me lembro de me ter feito maldades».
Os minutos saltam sem que lhe saia palavra. O corpo treme ao menor ruído, o olhar percorre desconfiado quem passa. Tem um profundo distúrbio emocional e é medicamentado. É o regresso ao passado que o ajusta à realidade.
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Paulo R., colega de curso de um irmão - que também trabalhou no instituto - de Amândio Coutinho, assessor da anterior directora do Instituto Jacob, fora colocado como educador no lar dos surdos, quatro anos antes. No Jacob, dizia-se à boca cheia que era o educador preferido da directora. Sem concluir os estudos como animador cultural, rapidamente chega a coordenador do lar. in http://sol.sapo.pt (Sábado, 17 Novembro)
O escultor Carlos Amado confirma a festa no seu ateliê: uma sardinhada de São João, para amigos e vizinhos, onde estiveram artistas plásticos e gente da música e do espectáculo. Passaram pela festa 60 a 80 pessoas, incluindo um grupo de alunos da Casa Pia.
"Um rapaz que é o Paulo Ramos, e a Sandra que o acompanha sempre, têm um grupo de miúdos dos quais tomam conta e para os quais organizam festas, ou vão ver espectáculos. E ele pediu-nos para vir também aqui à sardinhada. Porque não?", alega.
Paulo Ramos é educador do Lar Cruz Filipe, da Casa Pia e foi suspenso há dias, por suspeita de angariar crianças para a prática de abusos sexuais. Chegou a arranjar trabalho no ateliê para um aluno, amigo do rapaz que alega ter sido abusado.
Carlos Amado confirma esse facto, mas nega qualquer abuso durante a festa.
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O caso está a ser investigado pelo Ministério Público, que no entanto ainda não pediu a colaboração da Polícia Judiciária. in http://sic.sapo.pt (18-11-2007 20:17)
A ONU e a UE em vez de andarem a perder tempo a aprovar resoluções contra a pena de morte que não terão efeitos práticos para além de eventualmente prolongarem o tempo de vida de algum assassino em série, deveriam era mandar tropas para o Darfur, onde cada dia que passa morrem inocentes. É muito fácil (e hipócrita) falar-se de "humanidade", "civilização" e outros chavões, enquanto se permite que um genocídio aconteça no Darfur e na Europa Portugal continue a ser um paraíso para pedófilos e outros criminosos.
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Um jovem de 14 anos, acolhido no Lar Cruz Filipe, já prestou declarações no inquérito, que é conduzido pelo procurador João Guerra (magistrado que investigou os casos de 2002).
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Este caso é muito recente e não constava da denúncia feita em Maio por Catalina Pestana.
As denúncias de José (nome fictício) são corroboradas por outros jovens
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Havia muita gente importante, até políticos
Folheia uma revista da Casa Pia e reconhece alguns.
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No ateliê, José passa a ser presença frequente a partir das quatro da tarde. Aí vê o primeiro filme porno: «António, o patrão do Renato, tinha filmes num armário. Cheguei a ver um em que homens violavam mulheres e depois matavam-nas. Depois abusavam de homens e faziam-lhes o mesmo».
Foi o colega do lar quem um dia lhe disse: «O António gostava de curtir contigo». Aos poucos, o homem foi avançando. José solta as lágrimas: «Tocava-me na pilinha e dava-me tapas no rabo».
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Entre as várias mesas na festa, uma era só destinada ao seu lar. Paulo R. e a educadora Sandra estavam com duas raparigas menores e com Manuel, um colega de José. Os mais velhos serviam as bebidas e ajudavam no fogareiro. Cantava-se o fado, quando o educador lhe disse para tomar um medicamento. O miúdo estranhou: «Mas depois vou ficar com sono». E ficou. Buprex é um analgésico para dores violentas e ao mesmo tempo um opiáceo. Não é aconselhável a menores de 18 anos e provoca perturbações do foro psicológico e confusão mental.
José tombava de sono e o educador, depois de contornar uma escultura que se encontra no início da escadaria, sobe com ele o primeiro lanço: «Fiquei logo no primeiro quarto. Para cima há mais dois». O miúdo acordou com o frio. Estava quase nu e um líquido espesso colado à pele fê-lo desconfiar. Chorou muito antes de descer. Doía-lhe o corpo e desabafou com o educador, que lhe respondeu: «Isso é do crescimento e de teres suado enquanto dormias».
Quando a festa acabou, António foi à rua despedir-se dos putos. Distribuiu um chocolate a cada um: «A mim deu-me dois, porque me tinha portado bem». Quando chegou ao lar e se despiu, uma mancha vermelha de sangue nas cuecas voltou a alarmá-lo. Insistiu com Paulo R., mas este não mostrava qualquer preocupação: «Se continuar, logo vamos ao médico».
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O jardim em frente ao Instituto Jacob – onde antigamente os surdos esperavam diplomatas das embaixadas em volta, que a troco de transístores e outras bagatelas compravam os favores sexuais dos alunos – serve de miradouro. No horário das aulas, Renato e Clemente (amigo e irmão de José) queimam aí o tempo.
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Foi o educador quem o levou a primeira vez à vivenda do mestre: «Estava lá um homem velho, subi as escadas e, no quarto, meteu-me a pilinha na boca e fez-me o mesmo que fez ao José. Mas o Paulo R. não me lembro de me ter feito maldades».
Os minutos saltam sem que lhe saia palavra. O corpo treme ao menor ruído, o olhar percorre desconfiado quem passa. Tem um profundo distúrbio emocional e é medicamentado. É o regresso ao passado que o ajusta à realidade.
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Paulo R., colega de curso de um irmão - que também trabalhou no instituto - de Amândio Coutinho, assessor da anterior directora do Instituto Jacob, fora colocado como educador no lar dos surdos, quatro anos antes. No Jacob, dizia-se à boca cheia que era o educador preferido da directora. Sem concluir os estudos como animador cultural, rapidamente chega a coordenador do lar. in http://sol.sapo.pt (Sábado, 17 Novembro)
O escultor Carlos Amado confirma a festa no seu ateliê: uma sardinhada de São João, para amigos e vizinhos, onde estiveram artistas plásticos e gente da música e do espectáculo. Passaram pela festa 60 a 80 pessoas, incluindo um grupo de alunos da Casa Pia.
"Um rapaz que é o Paulo Ramos, e a Sandra que o acompanha sempre, têm um grupo de miúdos dos quais tomam conta e para os quais organizam festas, ou vão ver espectáculos. E ele pediu-nos para vir também aqui à sardinhada. Porque não?", alega.
Paulo Ramos é educador do Lar Cruz Filipe, da Casa Pia e foi suspenso há dias, por suspeita de angariar crianças para a prática de abusos sexuais. Chegou a arranjar trabalho no ateliê para um aluno, amigo do rapaz que alega ter sido abusado.
Carlos Amado confirma esse facto, mas nega qualquer abuso durante a festa.
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O caso está a ser investigado pelo Ministério Público, que no entanto ainda não pediu a colaboração da Polícia Judiciária. in http://sic.sapo.pt (18-11-2007 20:17)
A ONU e a UE em vez de andarem a perder tempo a aprovar resoluções contra a pena de morte que não terão efeitos práticos para além de eventualmente prolongarem o tempo de vida de algum assassino em série, deveriam era mandar tropas para o Darfur, onde cada dia que passa morrem inocentes. É muito fácil (e hipócrita) falar-se de "humanidade", "civilização" e outros chavões, enquanto se permite que um genocídio aconteça no Darfur e na Europa Portugal continue a ser um paraíso para pedófilos e outros criminosos.