O Dia da Terra foi criado em 1970, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição, protesto esse coordenado a nível nacional por Denis Hayes. Esse dia conduziu à criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).
A partir de 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a Cimeira do Rio (1992).
Actualmente, uma organização internacional, a Rede Dia da Terra coordena eventos e actividades a nível mundial que celebram este dia. in confagri.pt (21.04.2004)
A essência do ser periférico
Quando posso vou a récitas de óperas e concertos ao fim de semana, em Londres. O avião, se comprado com a devida antecedência, sai quase ao mesmo preço que viajar em Alfa pendular até ao Porto para ir à casa da música, por exemplo, e seguramente que o que lá vejo e ouço não poderia, exceptuando talvez os recitais de piano, ver e ouvir por estas bandas, mesmo tendo em conta as "grandes orquestras" que pelo lisbonense coliseu vão passando. É lá também que vejo a "grande arte" e compro quase toda a discografia que ainda vou adquirindo, embora já sem espaços onde a colocar. O meu espanto, quando olho para os preços dos mesmos cd's nas Fnac's em Portugal, que parece serem o local onde os ditos se podem comprar a melhor preço cá no nosso renctangulozito, só não me conduz ao estado trânsico (diferente de transido, pois transido de espanto, em Portugal, fico muito frequentemente) porque transe, transe, só mesmo o xamânico. Cá, na bela east coast os preços chegam (não vão ler mal) a 500% mais que em Londres, em alguns casos de re-edições ou compilações (pela integral dos quartetos de cordas de Shostakovitch, pelo Quarteto Borodine, lá paguei 15 libras e cá vi-a a 70 euros). Atenção portanto a essas compilações do Simon Rattle, nomeadamente, que por aí (aqui na portulândia) andam a rondar os 25/30 euros, porque lá, em London city (mais concretamente na HMV da Oxford Circus) compram-nas bem baratuchas, pois são gravações antigas. Também os triplos cd's de re-edições da Deutsch Grammophon e Phillips lá encontram-se por 6 ou 7 libras e cá vendem-nas a 25 euros... Já agora, a integral das sonatas de Mozart para piano, pela Maria João Pires, re-editadas pela Brilliant Classics, lá podem-na adquirir por 8 libras, contra os dezassete euros de cá. Quanto ao preço e programas dos concertos, vão às páginas online do Barbican, do Royal Festival Hall e da ROH e logo verão. E não têm petróleo...