Organização classificada pela Europa fora como terrorista volta a reunir tranquilamente em Portugal onde conta fortes apoios e destacados líderes. Nos últimos tempos, a maioria dos terroristas envolvidos em ataques na Europa passaram primeiro por concentrações dos Tabligh Jamat na Mesquita de Lisboa, da CIL, presidida pelo banqueiro Abdul Vakil. Vários destes factos são referenciados nos relatórios policiais sobre os atentados de Madrid, curiosamente pouco divulgados por cá. Ver link. Registe-se que este movimento, segundo se sabe, foi vítima de uma cerrada investigação no Jornal Independente pelo jornalista Paulo Reis, à época, diz-se, com base em informações divulgadas por fontes ligadas a uma Embaixada muçulmana não sunita em Lisboa. Mais recentemente consta estar no topo das preocupações de vigilância as ligações e organização deste grupo na cidade do Porto. Curiosamente tem sido sistematicamente bloqueada, ao que se diz e sem confirmação, divulgação de notícias sobre esta matéria em órgãos da comunicação social até muito recentemente ligados ao grupo PT de Zeinal Bava. in suckandsmile.blogspot.com (Abril 25, 2008)
Seguramente, senhor Presidente!
Para Cavaco Silva, "num certo sentido, o 25 de Abril continua por realizar".
O Presidente destacou que "ainda há um longo caminho a percorrer" naquilo que o 25 de Abril continha em termos de ambição de uma sociedade mais justa, no que exigia de maior empenhamento cívico dos cidadãos, e naquilo que implicava de uma nova atitude da classe política. in ultimahora.publico.clix.pt (25.04.2008 - 12h31 Lusa)
Sim, Senhor Presidente!
Cavaco Silva fez hoje (ontem, 25 de Abril) um interessante discurso nas cerimónias oficiais das comemorações do 25 de Abril no Parlamento. Começou ele assim:
Não vou repetir o que aqui afirmei o ano passado. Apenas direi que me impressiona que muitos jovens não saibam sequer o que foi o 25 de Abril, nem o que significou para Portugal. Os mais novos, sobretudo, quando interrogados sobre o que sucedeu em 25 de Abril de 1974 produzem afirmações que surpreendem pela ignorância de quem foram os principais protagonistas, pelo total alheamento relativamente ao que era viver num regime autoritário.
Não poderia estar mais de acordo, sendo eu por deformação professor de História antes de qualquer outra coisa polivalente e generalista que me obriguem a fazer.
Continuando de forma algo incisiva, O PR interpelou os políticos presentes e responsabilizou-os pelo alheamento dos jovens em relação à política e evocou um estudo que encomendou para demonstrar como a juventude tem escassos conhecimentos sobre a vida política:
O estudo colocou aos inquiridos três perguntas muito simples: qual o número de Estados da União Europeia, quem foi o primeiro Presidente eleito após o 25 de Abril e se o Partido Socialista dispunha ou não de uma maioria absoluta no Parlamento. Pois, Senhores Deputados, metade dos jovens entre os 15 e os 19 anos e um terço dos jovens entre os 18 e os 29 anos não foi sequer capaz de responder correctamente a uma única das três perguntas colocadas. Repito: metade dos jovens entre os 15 e os 19 anos não foi capaz de responder a uma única de três perguntas simples que lhes foram colocadas. No dia em que comemoramos solenemente o 34º aniversário do 25 de Abril, numa cerimónia todos os anos repetida, somos obrigados a pensar se foi este o futuro que sonhámos.
Na transmissão televisiva a que assisti, houve um momento em que as declarações do PR foram intercaladas com um plano da nossa Ministra e do nosso ex-Ministro Santos Silva, numa insinuação visual longe de subtil.
Efectivamente, há falhas na Educação a este nível. A rapaziada realmente não tem muito interesse em saber se são 7, 27 ou 77 países na União Europeia e provavelmente pensa que o Ramalho Eanes nunca existiu ou então foi um qualquer descobridor quatrocentista. Se o PS tem maioria ou não? Who cares? in educar.wordpress.com (Abril 25, 2008)
Politicamente correcto ou a cobardia política
Há umas semanas atrás ocorreu um episódio, ou conjunto de episódios, que demonstram bem o estado geral da Democracia em Portugal. Infelizmente, penso que pouca gente deu a real importância a este acontecimento. Estou a falar da visita de Cavaco Silva, Presidente da República, à Madeira. Relembrando os factos: Cavaco Silva, como Chefe de Estado, não teve direito a sessão solene por parte da Assembleia Legislativa da Madeira, o órgão máximo de soberania regional, com a justificação do presidente do governo regional, Alberto João Jardim, de que os partidos nela representados são "um bando de loucos".
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Voltando à democracia representativa existente e placidamente aceite, esta representa numa assembleia legislativa, a totalidade do “povo”. Ora, Alberto João Jardim, presidente de um governo regional, constantemente insulta, desvaloriza, muitas vezes até, constrange a liberdade democrática de partidos políticos opositores representados na Assembleia Legislativa da Madeira, logo, está a fazer exactamente o mesmo a quem eles representam. Num país que se diz democrático, esta condição madeirense é vergonhosa e indecorosa. Mas nada disto é novo! O que é novidade é um Presidente da República ter aceitado colocar-se numa posição de ir à Madeira e olhar para o lado e assobiar como se não fosse nada com ele… Mas é! E muito! Ele é o representante máximo da nossa República! Cavaco Silva tem responsabilidades na exigência da manutenção da democracia, responsabilidades essas que descartou em nome de um passeio sossegado pela linda ilha da Madeira.
Noutros tempos, em tempos mais honrados, teria sido o suficiente para pedirem a sua demissão… Cavaco Silva optou pelo “politicamente correcto”, mas eu digo que não, foi mesmo politicamente incorrecto, e pior que isso, foi cobarde e atraiçoou um país inteiro! in candidatoaprofessor.blogspot.com (26 de Abril de 2008, 1:37)
Na net encontram-se coisas impressionantes. Olhem só isto, isto e isto.