O romancista e académico Raymond Federman morreu, no dia 6 de Outubro, aos 81 anos. Também conhecido pela sua poesia, ensaios, traduções e crítica, Federman é um escritor de estilo experimental, que procura a desconstrução tradicional da prosa.
Embora tenha nascido em Montrouge, França, depois de ter servido o exército americano na Coreia e Japão entre 1951 e 1954, Raymond Federman emigrou para os Estados Unidos logo em 1947. Foi aqui que teve toda a sua formação, uma vez que estudou na Universidade de Columbia e doutorou-se na Universidade da Califórnia em Los Angeles, com um trabalho em Literatura Comparativa sobre Samuel Beckett.
Nutrindo o gosto pela ficção experimental, este escritor bilingue foi co-fundador da Fiction Collective, uma casa de publicação dedicada a este género literário. A par das actividades de escrita, Federman ensinou em vários departamento de francês de universidades americanas, como é o casa da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, e a de Estatal de Nova Iorque, em Buffalo.
Os seus livros estão traduzidos em várias línguas, como o alemão, italiano, francês, húngaro, polaco, holandês, romeno, servo, grego, português, hebraico, japonês e chinês. Alguns deles, como é o caso do "Double or Nothing", que venceu o prémio Frances Steloff Fiction e The Panache Experimental Fiction, tiveram muito sucesso entre os leitores.
Já a sua ficção, poesia e tradução, apareceu em várias revistas literárias, incluindo "Partisan Review", "Paris Review", "Chicago Review", "Fiction International" e outros.
Herta Müller ficou muito contente
Batendo nomes favoritos, como Amos Oz e Philip Roth, a escritora germano-romena foi anunciada hoje como a mais recente prémio Nobel da Literatura.
A escritora alemã Herta Müller "ficou muito, muito contente, e nós também" por ter recebido hoje o Prémio Nobel da Literatura, reagiu em Munique Leonie Obalski, a porta-voz da sua editora, a Hanser Verlag. ionline, 8 Outobro