as proporções de 'votos' são calculadas a partir da amostra de inquiridos com opinião (no=350), mas as margens de erro são calculadas como se toda a amostra tivesse emitido opinião (n=1000). Se n for apenas ligeiramente superior a no, não há problemas de maior com esta forma de cálculo errónea. No entanto, em situações de elevada 'abstenção', como é o caso, utilizar 1000 'respondentes' para avaliar o erro de medida de 350 respostas, é uma barbaridade. Com este "passe de magia", os intervalos de estimação deixariam de estar sobrepostos e Diana Chaves teria razões para estar muito mais contente com estes "resultados" do que Vital Moreira com os resultados das sondagens de Maio.
Nota: qualquer jornal com seriedade deveria alertar os seus leitores para este tipo de truques. Igualmente conviria que os distintos portugueses media tivessem esclarecido os portugueses que o TGV fica em Madrid e que nem sequer se encontra agendada a tal "ligação à Europa". A ideia de ir de Lisboa a Stockholm, em TGV, não passa de uma ridícula ficção. De TGV nem a Paris, quanto mais a Stockholm...
PS com Máfia dos Bingos
O dirigente do PS José Lello, e o secretário de Estado das Comunidades, António Braga, são acusados de negociar cargos em troca de financiamento partidário com o empresário Licínio Santos envolvido na Máfia dos Bingos, adiantou hoje a TSF. A acusação partiu de Aníbal Araújo, outro membro do PS que foi cabeça-de-lista pelo círculo de Fora da Europa, nas legislativas de 2005.
Tanto Lello como Braga disseram em declarações à rádio desconhecer se o empresário financiou o PS. Mas Aníbal Araújo afirmou que os dois negociaram directamente com o empresário. O cabeça-de-lista tinha sido também financiado pelo mesmo empresário que foi detido após a Operação Furacão que desmantelou a Máfia dos Bingos.
Segundo a TSF o ex-cabeça-de-lista acusou José Lello de oferecer o consulado honorário em Cabo Frio, no Brasil, um lugar na administração da empresa de telecomunicações Vivo e o controlo da Águas de Portugal na cidade brasileira. O empresário chegou a estar detido no Brasil, actualmente está em liberdade a aguardar o seu julgamento.
A Máfia dos Bingos foi acusada de negociar sentenças judiciais e decisões políticas para beneficiar casas de bingo e de máquinas de jogos de azar. in publico.pt, 24.09.2009 - 17h23
Nota: o BE pode ser a alternativa, ou um ingrediente relevante da alternativa ao estado em que o PS deixou Portugal. Votar no PS significa votar no chico-espertismo, significa votar num Estado ligado e dependente de interesses obscuros, significa votar na ditadura da "filosofia" rudimentar (muito rudimentar...) de PdS, significa votar no atraso cultural e social de Portugal e condenar Portugal ao definhamento e à vergonha. Os portugueses deviam ser audazes e votar igualmente nos pequenos partidos emergentes. O "Bloco Central" governa Portugal praticamente desde o fim da ditadura e o resultado está à vista: um país pobre, triste e a definhar.
Contribuintes com costas largas
O Banco Português de Negócios (BPN), que foi nacionalizado para não falir, terá feito pagamentos clandestinos próximos de 15 milhões de euros a 48 administradores e colaboradores do grupo.
Esta situação foi detectada no âmbito de uma auditoria encomendada pela anterior administração do banco, liderada por Miguel Cadilhe, e consta do relatório pedido à sociedade de advogados Telles de Abreu e Associados, conta a edição de hoje do “Diário Económico”.
O dinheiro era proveniente do Banco Insular (registado em Cabo Verde) e passava por uma off-shore, a Jared Finance LLC, transitando por uma conta criada pelo então presidente do banco, Oliveira e Costa, que a utilizava para regularizar despesas correntes e pagar a dezenas de ex-administradores.
O “Diário Económico” diz que teve acesso à lista de movimentos, que apontam, para situações de evasão fiscal, não havendo justificação para a grande maioria deles. idem 25.09.2009 - 08h47
Nota: deveria ter falido, assim como o BPP. O governo decidiu esbanjar o dinheiro dos contribuintes para os salvar, com a historieta do "risco sistémico".
Limites para os banqueiros
Os líderes mundiais chegaram a um acordo no que se refere aos limites dos prémios dos banqueiros, cujo comportamento contribuiu para a crise mundial, afirmou quinta-feira o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, em Pittsburgh.
Geithner anunciou que as potências do G-20 chegaram a um consenso em relação às "linhas base" da proposta de limitação das regalias dos banqueiros, que deverá estar pronta até ao final deste ano.
O secretário norte-americano do Tesouro explicou que o acordo vai incluir padrões diferentes em cada país, que serão supervisionados pelo Fundo Monetário Internacional, que reúne os bancos centrais.
Até ao momento, a Europa tem pressionado mais do que os Estados Unidos para fixar estes limites. Lusa, 25.09.2009
Pedagogia de PdS
«Colegas de curso ainda se lembram de uma cena inesquecível em que José Sócrates foi protagonista. No ISEL, no CESE (Curso de Estudos Superiores Especializados) em Engenharia Civil–perfil de Transportes e Comunicações em que se inscreveu, José Sócrates começou logo mal, habituado que já estava ao púlpito político e desacostumado dos bancos da escola, conforme relatos de presentes que presenciaram o acontecimento que ilustrava o seu comportamento peculiar, hoje notório junto do público. Na cadeira de Ordenamento do Território, no início do 1.º semestre, em Outubro de 1994, estava o professor, reputado como rigoroso, no anfiteatro a esclarecer o método de funcionamento da disciplina e de avaliação, discriminando os cuidados a ter nas provas, nomeadamente que não era permitido manterem apontamentos e livros, máquinas de calcular e telemóveis junto de si, quando José Sócrates se levantou (!) intempestivamente - como se estivesse no plenário da Assembleia da República – e interrompeu a aula para contestar o professor porque, em sua opinião, estava a tratar os alunos como crianças e a desconfiar da sua seriedade. Perante o desafio, fez-se silêncio na sala. O professor, conhecido por tratar todos os estudantes da mesma forma, explicou, com calma, ao aluno-deputado que não era seu costume responder a impertinências, mas que a desculpava tendo em conta a manifesta “ignorância” de José Sócrates das regras académicas, uma vez que estaria há muito tempo afastado da escola e já não se lembraria dos usos da academia. Sócrates sentou-se e calou-se - e os colegas mal conseguiram conter o riso.»
Nota: o percurso posterior de Pinto de Sousa na universidade privada onde adquiriu a licenciatura prova exactamente a seriedade (pessoal de PdS) que o mesmo PdS dizia (erradamente) o professor estar a colocar em causa.