O arrastão tem para lá umas sondagens do Expresso/Sic/Renascença com o PS a ganhar por 41%, e a observação-conclusão fantástico-maravilhosa de que a esquerda mantém a maioria.
O autor daquele blog parece ignorar (claro que não ignora porque lê os comentários antes de os tornar, ou não, visíveis) o estudo da Marktest, que é uma empresa especializada e reconhecida na elaboração de sondagens e estudos de mercado, ao contrário dos media que fizeram a sondagem que lá aparece. Mas genial-genial é o facto do autor do arrastão, que é do Bloco de Esquerda, fazer aquela observação delirante em que mete o Sousa no saco da esquerda.
Porreiro, pá! É o único comentário que me ocorre...
Sousa com quebra acentuada
Os dados do Barómetro Político Marktest de Maio revelam uma descida acentuada na imagem de José Sócrates, que é agora o líder político com pior saldo de imagem.
De acordo com os dados do Barómetro Político da Marktest, José Sócrates, primeiro-Ministro e líder do PS, foi em Maio, dos líderes partidários com assento parlamentar, aquele que obteve o saldo de imagem mais baixo, com -25%, apresentando o pior resultado de sempre.
Para além da quebra de quase 11 pontos percentuais no saldo de imagem de José Sócrates, o Barómetro de Maio veio também revelar uma forte quebra nas intenções de voto no PS, bem como no índice de expectativa, que assumiu este mês o valor mais baixo de sempre.
A José Sócrates, seguiu-se Luís Filipe Menezes, à data líder demissionário do PSD, com um saldo de -19.8% e Paulo Portas, que, apesar da ligeira subida, não foi além de -17%.
Os únicos líderes partidários com um saldo de imagem positivo foram Francisco Louçã (Bloco de Esquerda) e Jerónimo de Sousa (PCP), revelando assim que os portugueses classificam maioritariamente de forma positiva as suas actuações.
Jerónimo de Sousa obteve a segunda melhor classificação, com um saldo de imagem de 7.1%, o que significou um aumento mensal de 16.1%.
Francisco Louçã obteve novamente o saldo de imagem mais elevado, com 12.7%, mais 13.8% do que o registado em Abril.
O Presidente da República, Cavaco Silva, apesar da quebra mensal de 8.7%, manteve-se como o político com melhor imagem, apresentado em Maio um saldo de 46.1%.idem
Ficha técnica: http://www.marktest.com/wap/a/p/s~5/id~e9.aspx
61% dos portugueses informam-se pela Internet
Segundo os resultados de um novo estudo da Novadir, 61% dos portugueses informam-se pela Internet.
São já 61% os que se informam pela Internet, embora os meios tradicionais ainda façam parte do dia-a-dia dos portugueses.
A presença diária dos meios tradicionais mantém-se e o consumo de todos os tipos de media desenvolve-se de uma forma transversal, cada um com um papel e uma importância específica na cadeia de comunicação das marcas com o consumidor, não obstante o facto de se assistir a um forte dinamismo da internet como meio de consumo. Esta é uma das principais conclusões do "Observatório News" da Novadir.
O "Observatório News" é um projecto multicliente regular da Novadir sobre hábitos e comportamentos de consumo de media, em geral, e aprofundamento do consumo de media dos newspapers e newsmagazines generalistas. Este estudo conta com 2.045 entrevistas realizadas junto de uma amostra de consumidores de meios.
... mas é a Televisão que tem mais impacto nas marcas e as leva a mais pessoas
A Televisão é o meio que continua a ter o maior número de utilizadores diários, com destaque para o fim-de-semana, independentemente do número de horas dedicado, e assume-se como um meio transversal, ou seja, com elevada penetração em todas as variáveis sócio-demográficas. Este meio apresenta-se também como o de maior impacto para o conhecimento das marcas.
A Rádio, que aparece logo a seguir à Televisão (77% de penetração), assume forte expressão durante a semana, perdendo posicionamento durante o fim-de-semana, sendo também um meio de consumo muito homógéneo.
Os consumidores estão a ler mais jornais
Os jornais apresentam-se como o 3º meio privilegiado de consumo (66% lêem jornais, independentemente da sua periodicidade) e com tendência crescente de consumo: "37% dos consumidores afirmam que lêem mais jornais do que há dois anos", sendo os homens os que apresentam maior afinidade com este meio. Não obstante este posicionamento como 3º meio de maior penetração de consumo, apresenta um menor número de utilizadores diários (heavy users) do que a internet.
Apesar de continuarmos a assistir ao crescimento dos canais de comunicação "tradicionais", verificamos que os chamados new media começam a ganhar uma importância acrescida: a Internet, que surge no nosso País apenas em meados da década de 80, assume uma penetração de consumo regular de 61%, sendo durante a semana que este meio apresenta a sua maior expressão e, inclusive, cerca de 75% referem que consomem actualmente mais internet do que há dois anos, o que reflecte a importância crescente deste meio, não obstante o facto de se apresentar ainda como mais discriminante junto das classes sociais mais altas e junto de consumidores mais jovens.
As revistas, meio "tradicional" até há algum tempo próximo dos jornais, surge como o 5º meio de consumo, com menos de metade dos entrevistados a referir que lêem revistas de forma regular e inclusive 20% refere que lê menos revistas do que há dois anos. São as mulheres o target de maior afinidade com este meio.
Ficha Técnica:
Estudo realizado pela Novadir, junto de uma amostra de 2.045 entrevistas válidas, proporcional ao universo composto por indivíduos entre os 16 e os 65 anos, residentes em Portugal Continental, consumidores de media e elegíveis para leitura de jornais e revistas, ou seja, têm de saber ler e escrever, (para um intervalo de confiança de 95% o nível de erro é de ± 2.19 pp). A informação foi recolhida por entrevista telefónica (CATI System), entre os dias 25 de Fevereiro a 27 de Março. In marktest.pt
Portugal: 2 - Turquia: 0
Ao intervalo, depois de por duas vezes a bola ter entrado na baliza dos turcos e o resultado se manter zero a zero, até parecia que a máfia turca tinha pago à máfia italiana (o árbitro era italiano) para tramarem Portugal...
Depois de muitas rasteiras e encontrões (futebol à turca), o Pepe lá salvou a honra conventual. Mais bolas à trave, falhados chapéus, coices e turcas patadas brutais, não impediram um derradeiro golo, desta vez por Raul Meireles. Muito bem!