Vários alunos de uma escola da Musgueira estão a cortar o trânsito na zona em protesto contra a morte de uma estudante após um atropelamento junto ao estabelecimento escolar.
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«Queremos passadeira» e «queremos luto» foram algumas palavras gritadas pelos estudantes depois do silêncio, isto após as ordens do Conselho Directivo da escola que pretendia que os alunos não saíssem da escola. In tsf.sapo.pt, 5 de Junho, 10:50
Comentário: o código penal do PS tem de ser alterado por vários motivos graves, nomeadamente para criminalizar estes condutores bestas que, desprezando a vida, circulam a velocidades impeditivas de se deterem em caso de necessidade, independentemente de existirem ou não passadeiras. Zero de tolerância, com prisão efectiva e pesadas indemnizações, para estes sujeitos. Para além da alteração do código penal é igualmente indispensável video-vigilância nas cidades e nas estradas. Neste particular caso será de apurar as responsabilidades de um Conselho Directivo que tenta impedir os alunos de expressarem a sua indignação face à morte de uma colega, nomeadamente dos esforços que fez para a colocação da referida passadeira (infelizmente é sabido que, em Portugal, as passadeiras não evitam os atropelamentos...).
Políticas de grande sucesso
DESEMPREGO: 7,9%
INFLAÇÃO: 3,0%
PIB: 1,6%
Governo não acerta uma só previsão. Números da OCDE revêem em baixa crescimento e emprego, só inflação sobe. In Meia-Hora, 5 de Junho
Milhares de trabalhadores em protesto na capital
Milhares de trabalhadores estão concentrados na zona do Marquês do Pombal, em Lisboa, para participar na manifestação nacional da CGTP contra a proposta governamental de revisão do Código de Trabalho.
Embora o desfile ainda não tenha começado, o trânsito da Praça Marquês de Pombal e nas avenidas circundantes está cortado há mais de meia hora, dada a quantidade de pessoas que estão no local e continuam a chegar em dezenas de autocarros.
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Manuel Guerreiro, da comissão executiva da CGTP, disse à agência Lusa que ainda é prematuro falar em número de participantes porque os autocarros continuam a chegar a Lisboa, mas «é certo que vieram muitos milhares de trabalhadores à manifestação».
O sindicalista referiu que segunda-feira, quando estavam a ultimar os preparativos para o protesto, tinham contabilizado 330 autocarros e estes não eram suficientes para transportar todos os trabalhadores que querem participar na manifestação.
«Em Aveiro e no Porto não puderam vir todos os trabalhadores que estavam inscritos porque já não havia autocarros disponíveis para alugar», avançou Manuel Guerreiro. In tsf.sapo.pt, 5 Junho, 16:06
Comentário: a CGTP gosta muito de marchas de protesto onde pode exibir o seu poder mobilizador... Ainda bem que conseguiu juntar, pelo que vi na internet, cerca de 200.000 pessoas a protestar contra o governo. Esperemos que não acabe tudo como acabou a manifestação dos 100.000 professores onde também esteve C. da Silva... Um Entendimentum e pimba. Acaba-se (ou tenta-se acabar...) com tudo.
Recicle-se
Altere os seus hábitos, recicle, reutilize e poupe.
A responsabilidade de salvar o Planeta começa em si. In Destak, 5 de Junho
Para onde foi o Ouro do Brasil?
Há meia dúzia de anos, talvez, vi um programa do Prof. José Hermano Saraiva onde ele tentava dar a resposta à pergunta:
“Para onde foi o Ouro do Brasil?”
Depois de inventariar mais ou menos a quantidade de ouro que veio para Portugal nessa altura, se não estou em erro chegou a umas 700 toneladas por ano, e de estabelecer que tínhamos então a maior quantidade de ouro da Europa, pelo menos, partiu à procura dos culpados. Não era o Rei e os seus mosteiros, porque isso representava quando muito 25% do valor oficial, sendo que muito passava debaixo do radar. Não era a corrupção, porque mesmo corrompendo pelo pais fora, sempre era um valor que entrava no pais, e não era isso que o fazia desaparecer. Acho que ainda explorava outra hipótese, mas não me lembro qual.
A conclusão era simples: gastámos tudo em chapéus.
Elaborando. Os nossos ricos pegaram no dinheiro, e compraram tecidos caros, mármores, especiarias, perfumes, tudo o que queriam e desejavam que sublinhasse o novo status adquirido. E portanto compraram. Compraram a quem vendia, que eram os mercadores da Europa.
(Flandres, Itália, devem ter visto passar muito desse Ouro. E não me espantaria que uma boa parte tivesse acabado na China, que era de onde vinham as sedas e as porcelanas e os chás, e que por ter mais ou menos nessa altura passado do papel moeda para a moeda cunhada, tinha uma grande avidez por ouro, prata e cobre.)
Em vez de investirem, criarem industrias, apoiarem ideias, estimularem o crescimento do pais, estoiraram tudo em luxos.
Soa familiar?
Quando ouço perguntar “Onde foram parar os dinheiros da CEE?”, a resposta para mim é clara: foram parar à CEE. Afinal, é lá que se fazem os Audis os Land Rovers e BMWs com que o nosso parque automóvel se renovou tão célere a partir de meados dos anos 80. L.Rodrigues In designorado.blogspot.com, 5 de Junho, 10:58 AM
Comentário: um dia cruzei-me com um tecnocrata da UE, especializado no "leste", que conhece muito bem Portugal, e agora reside na Bulgária (bom... reside em UK mas tem casa em Sófia onde também tem uma namorada e onde passa parte do ano...). Disse-me que na Roménia 17% do total dos grandes investimentos vão para "luvas". Senão não há licenças, não há nada. A verdade é que quando lá estive só vi jipes e grandes carrões, sabendo que a Roménia é basicamente um país miserável. Em Sófia fiquei atordoado com a quantidade de Aston Martins, Porches e Jaguares... Claro que a UE sabe de tudo isto e sabe muito bem que os dinheiros que para lá manda vão direitinhos para os bolsos dos mafiosos que apresentam os projectos e os aprovam. Mas, como acima foi dito, o $$$ fica dentro da própria UE e esses países ficarão eternamente agradecidos e engajados à UE. É pena que ninguém perceba que esses dinheiros estão a reforçar um sistema mafioso que oprime as pessoas, que acaba com toda e qualquer esperança de mudança e aumenta de forma imoral as desigualdades económico-sociais. Não é por acaso que a Bulgária é o país onde se verificam menos nascimentos em toda a Europa. A continuar assim arrisca-se, daqui a muitos anos, a desaparecer. De facto não vale a pena trazer crianças a um mundo de mafiosos e novos ricos, arrogantes e déspotas. Portanto... Viva a UE!