El presidente checo, Václav Klaus, ya ha dejado bien claro que el proceso del Tratado de Lisboa terminó con la decisión de los irlandeses "y su ratificación no puede continuar". ANDREU MISSÉ In elpais.es, 15/06/2008
"Está despertando un gran malestar"
"En la Unión Europea está despertando un gran malestar entre la población porque existe la percepción de que se está desmontando el Estado de bienestar y el Estado democrático por la puerta de atrás", señala una fuente comunitaria. idem
À atenção de todos!
À atenção de todos : “Clube Bilderberg, os Senhores do Mundo”, do escritor espanhol Daniel Estulin, editora Temas e Debates, PRESSIONADA pelo GOVERNO para a não publicação do livro em Portugal. É urgente conhecer e denunciar o que o “governo sombra” do planeta forja, à revelia da vontade de todos os seres humanos. Personalidades da alta finança mundial, políticos e poderosos, reunem regularmente, à porta FECHADA, para decidirem o NOSSO FUTURO! Surpresas atrás de surpresas nos Portugueses envolvidos, à cabeça Pinto Balsemão! Informemo-nos, NÃO PODEMOS IGNORAR. maria ana Nos comentários de educar.wordpress.com, Junho 15, 2008 at 2:12 am
Referendo em UK
A medida que pasan las horas, la dimensión de la crisis se agranda. El primer ministro del Reino Unido, Gordon Brown, "está recibiendo crecientes presiones de la oposición, su propio partido y de los medios de comunicación para que no siga con el proceso de ratificación y convoque un referéndum", comentan medios diplomáticos británicos. In elpais.es, 15/06/2008
Opaca (e cinzenta) UE
O ministro do Interior alemão, Wolfgang Schaeuble, propôs hoje a eleição directa do futuro presidente do Conselho Europeu para superar a crise da União Europeia após o "não" ao Tratado de Lisboa no referendo irlandês.
"Sou a favor de elegermos um dia o presidente do Conselho Europeu, essa futura personalidade dirigente, em eleições europeias", disse Schaeuble em declarações publicadas hoje no semanário "Welt am Sonntag".
O Tratado de Lisboa contempla a eleição de um presidente do Conselho Europeu pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia, com um mandato de dois anos e meio.
O ministro democrata-cristão afirmou na mesma entrevista que os cidadãos da União Europeia "não gostam de alguns aspectos da política em Bruxelas porque estas não são suficientemente transparentes".
Schaeuble, que em 1994 foi um dos ideólogos de uma Europa a duas velocidades, em que os países dispostos a aprofundar a integração europeia se pudessem agrupar e decidir à margem dos restantes Estados-membros, considerou também que o resultado do referendo na Irlanda não deve ser sobrevalorizado.
"Claro que temos de levar a sério a votação dos irlandeses, mas não é possível que escassos milhões decidam por 495 milhões de europeus", disse o ministro alemão, mostrando-se convicto de que na cimeira de chefes de Estado e de governo, quinta-feira e sexta-feira, em Bruxelas, "haverá uma clara maioria" a favor do prosseguimento da integração europeia.
Os irlandeses recusaram por maioria (53,4 por cento) o Tratado de Lisboa, assim baptizado depois de ter sido assinado a 13 de Dezembro de 2007, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, pelos líderes dos 27 Estados-membros.
O Tratado, que tem de ser ratificado por todos os países da UE para entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2009, destina-se a substituir a Constituição Europeia "chumbada" nos referendos na França e na Holanda em 2005.
O documento, de quase 400 páginas, já foi ratificado por via parlamentar em 18 países e só a Irlanda o submeteu a referendo, por imposição constitucional.
Entre os países que ainda não ratificaram o Tratado de Lisboa estão alguns dos chamados euro-cépticos, que mais dificuldades levantaram durante a respectiva redacção, como o Reino Unido, a Checoslováquia e a Polónia.
O documento é considerado fundamental para tornar mais eficazes as instituições comunitárias e para conferir maior peso à UE a nível internacional, rectificando as principais imperfeições do Tratado de Nice, aprovado em 2000 e ainda em vigor. In publico.pt, 15.06.2008, 12h31 Lusa
De Copenhaga a Estocolmo de comboio
Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio. Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos Alfa por ser menos luxuoso e dotado de menos serviços de apoio aos passageiros.
A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demorou cerca de cinco horas.
Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos dos superavites orçamentais seriam mesmo uns tontos.
Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riqueza.
A resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu Ensino Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches e jardins-de-infância em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade.
Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários, porque não constroem aeroportos em cima de pântanos, nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.
O TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos, onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, competitivo com o transporte aéreo.
É por isso, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos). É por razões de sensatez que não o encontramos na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos.
Tirar 20 ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País.
Para além de que, dado hoje ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.
Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se mil escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma), mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma), mais mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um).
Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária. Cabe ao Governo reflectir. Cabe à Oposição contrapor. Num fórum em saladosprofessores.com, Junho 14, 2008, 05:29