Invada-se o Zimbabwe!
Para libertar um país torturado e explorado pelo convidado (e amigo?) do primeiro-ministro português: Frankenstein Mugabe!
Porque é que a invasão não aconteceu e não vai acontecer? Porque o Conselho de Segurança da ONU está contra. Como habitualmente! Veja-se o dramático caso da Birmânia onde os generais corruptos continuam a impôr a sua torcinária ordem. Pense-se no Darfur... no Tibete...
A questão começa a ser: para que serve a ONU? Servirá para alguma coisa de bom para a humanidade? Ou não passa de um sorvedouro de dinheiro que seria melhor empregue se empregue directamente pelos países ou blocos de países?
Entretanto soube-se que alguns deputados britânicos têm fortes interesses económico-financeiros no Zimbabwe, que são devidamente acautelados e protegidos pelo regime (noticia ontem em The Independent on Sunday). Esses também não estão interessados na invasão...
"Esmagadora maioria"
Despite official results claiming that he had won more than two million votes and 85 per cent of the ballot, the election has been dismissed as a "sham" by much of the international community.
...
Earlier in the day, the observer mission from the Pan-African parliament denounced the poll as not being "free and fair" called for a re-run of the elections.
"The current atmosphere prevailing in the country did not give rise to conditions for the holding of free and fair democratic elections," said Marwick Khumalo, head of the observer team. Daniel Howden & Anne Penketh, In independent.co.uk, 30 June 2008
Maioria avassaladora
*Robert Mugabe
2,150,269
*Morgan Tsvangirai
233,000
*Spoilt ballots
131,481
*Voter turnout
42.37 per cent
Source: Zimbabwe Electoral Commission idem
Os ditadores do costume estão contra
Archbishop Desmond Tutu yesterday urged intervention by a UN force spearheaded by African troops if necessary, but this proposal would not be accepted by South Africa, China and Russia on the UN Security Council. The African Union's security chief played down any prospect of African peacekeepers moving into Zimbabwe, saying that any intervention like this needed to come about as the result of a peace agreement. ibidem
Resistência
friendsofzim.com
LIEBELEI
“Namorico”
De Max Ophuls
Alemanha, 1932 - 85 min.
Último filme realizado por Ophuls na Alemanha antes do nazismo e uma das suas obras-primas absolutas, é outra obra revelada pela Cinemateca, em 1983, há vinte e cinco anos, na célebre retrospectiva integral que dedicámos ao cineasta. Doze vezes passou o filme desde então e só na Cinemateca passou. Adaptada de uma peça homónima de Schnitzler, esta dilacerante história de amores contrariados pelo destino, é situada nos finais do século XIX, na Viena do imperador Francisco José. Tratando-se de Viena, as alusões à música são muitas. A acção começa durante uma récita de O Rapto do Serralho, a protagonista é cantora e o “tema do destino” da Quinta Sinfonia de Beethoven acompanha o trágico desenlace. In cinemateca.pt
Querridas (infelizmente poucas) leitoras belgas:
Estou profundamente decepcionado e (novamente) consternado com o facto, visível, de as minhas (Muito Poucas Mas Muito Querridas - MPMMQ) leitoras belgas - do país-corração e etc (ETC) da UE que, como País-Corração-Cérebro (PCC) desta nossa Querrida Europa (QE), eu (EU), expectante, imaginava, Iludida e Ilusoriamente (I&I), como que num delirius tremulis, me dariam Um Pouco Mais de Atenção (UPMA) - só me terem visitado 24 vezes. Não é aceitável, De Todo (DT), uma situação destas, criada pelas habitantes do país-corração (e mais o resto) da nossa Europa Querrida (EQ=QE if EQ>QE). Que não percebem? Mas isso não interessa minhas querridas! Perceber o quê e para quê?! O que interessa é a vossa Presença, o vosso Estímulo (P&E)! Eu gosto de vocês Querridas Belgas (QB)! Deiam-me, portanto, Novas Oportunidades (Ha!) de auscultar os vossos Tenros Corrações (TC).
PORTUGAL
8.099
BRAZIL
1.393
UNITED KINGDOM
351
UNITED STATES
204
SPAIN
123
FRANCE
98
NETHERLANDS
50
GERMANY
36
SWITZERLAND
35
BELGIUM
24
Fiquei (muito) consternado
Comparar extremos não faz sentido
Portugal tem décimos IRC e IRS mais altos da UE, diz o DD.
A questão é que este ranking não é feito com os impostos médios cobrados. É feito sim com escalão mais alto dentro de cada imposto. Não sei como é o caso do IRC, mas no IRS apenas uma pequena fracção de portugueses paga 42%. Não faz pois sentido pegar neste valor como representativo para a realidade nacional. É como dizer que os portugueses são mais altos que os suecos, porque o português mais alto de todos é maior que sueco mais alto.
Se formos analisar o valor médio da taxa fiscal implícita, chegamos à conclusão que só há 4 países com IRS inferior a Portugal! Algo bem longe do que a notícia faz crer.
Aproveito o relatório do Eurostat para acabar com outro mito que aparece constantemente na nossa imprensa, na boca de muitos políticos e comentadores, o mito de que os impostos em Espanha são mais baixos do que em Portugal. Pois bem, a carga fiscal em percentagem do PIB - o modo correcto de aferir o peso fiscal - na economia é mais baixa em Portugal! (A diferença é miníma, mas contrária ao mito). In apentefino.blogs.sapo.pt, 26 de Junho, 17:31
Consternamento
Ai, my Good! Mas não é assim que se faz vulgarmente na Tugolândia, perdão, em Portugal? Não foi utilizando a mesma metodologia que se "provou", por exemplo, que os professores portugueses eram os mais bem pagos da Europa e arredores? Oh! Bless Me! Yet!!! If not... I'm a portuguese guy...
Haaaaaa! Olhós marcianos!!!!
Afinal há homens verdes com antenas
Marte poderá mesmo ter vida, diz o Portugal Diário. Quando se lê o texto, percebe-se que a novidade é a descoberta de alguns nutrientes que existem no solo terrestre, não há absolutamente nada sobre a existência de "vida". A própria fonte da notícia, a BBC, diz apenas Martian soil 'could support life'.
Mas não custa nada alterar umas palavrinhas e apimentar a história... ninguém liga. idem, 28 de Junho, 14:58
Portugal cada vez mais em grande
Dentro de um mês, o novo Código dos Contratos Públicos que permitirá ajustes directos na adjudicação de empreitadas de obras públicas até um milhão de euros (200 mil contos). O tráfico de influências fica facilitado. Câmaras não comentam.
A partir do dia 30 de Julho, o ajuste directo pode ser usado para as empreitadas de obras públicas até 150 mil euros (ainda é de 25 mil euros) e para contratos de aquisição de bens e serviço até 75 mil euros. Embora as câmaras municipais encaixem na categoria que só permite ir até aos 150 mil euros no ajuste directo, a verdade é que poderão extender-se até um milhão de euros (200 mil contos) através das mais de 200 empresas municipais ou intermunicipais existentes, à semelhança de fundações ou institutos em que o Estado participa.
"Pode não haver corrupção, mas sim um tratamento desigualitário e, por essa via, tráfico de influências e um mau serviço público", sublinha Rogério Alves. "Por uma questão de transparência e tratamento igualitário de todos os agentes económicos, talvez o ajuste directo pudesse ser por um valor-limite 50% inferior (500 mil euros)", afirma Rogério Alves, jurisconsulto e ex-bastonário da Ordem dos Advogados.
De acordo com Rogério Alves, não há uma relação directa entre "ajuste directo mais corrupção" e "concurso público menos corrupção". Nesse ponto, Paulo Morais, ex-vereador do urbanismo na Câmara Municipal do Porto, concorda com o ex-bastonário. "A corrupção pode acontecer mesmo em concursos públicos. O problema está na transparência de todo o processo", diz Paulo Morais.
Saldanha Sanches, fiscalista, não se mostrou espantado com a possibilidade de as câmaras, através das suas empresas municipais, adjudicarem obras até um milhão de euros através de ajuste directo. "É perfeitamente coerente. As empresas municipais foram criadas para empregar os amigos. Era interessante perguntar aos autarcas a opinião sobre este diploma".
O JN tentou, sem êxito, saber a opinião de autarcas em relação ao novo Código de Contratos Públicos, em particular sobre as condições de ajuste directo nas empreitadas públicas. O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), e da autarquia de Viseu, Fernando Ruas, recusou-se a comentar o Código antes da sua discussão pela ANMP, durante a próxima semana.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, alegou falta de conhecimento profundo do novo Código. Razão semelhante foi invocada pelo autarca da Maia, Bragança Fernandes, que afirmou desconhecer o código em pormenor, mas estar de acordo "na generalidade". O JN tentou igualmente obter declarações dos presidentes das câmaras de Benavente, Braga, Fundão e Matosinhos que ou estavam incontactáveis ouse mostraram indisponíveis para comentar
Jorge Costa, coordenador dos deputados do PSD na comissão parlamentar de Obras Públicas, afirmou ao JN "ter algumas dúvidas" quanto ao Código. "Estamos a fazer um trabalho de análise porque temos dúvidas sobre o âmbito de aplicação do Código", afirmou, acrescentando que os deputados sociais-democratas querem "perceber a razão de todas as rectificações" que já foram feitas ao documento, mesmo antes de entrar em vigor. Os deputados do PSD contam ter uma posição sobre a matéria no final da semana. Pedro Araújo In jn.sapo.pt, 29 Junho
Justiça encerra blogue pela primeira vez
A justiça portuguesa ordenou o encerramento de um blogue por difamação. Processado pelo presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, a justiça obrigou a empresa Google a encerrá-lo. É a primeira vez em Portugal que a justiça manda fechar um blogue.
O tribunal obrigou a empresa Google a encerrar um blogue por alegada difamação, algo inédito no país. A queixa foi feita pelo presidente Macedo Vieira e vice-presidente Aires Pereira da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
«A Póvoa de Varzim apenas oferece lixo, praia contaminada e mar poluído, tudo supervisionado por autarcas agarrados ao poder e sustentados por uma teia de corrupção que corrói toda a gestão municipal». Eram estas as palavras que se podiam ler no blogue “povoaonline”, cujo autor é desconhecido.
O tribunal considerou provado que a maior parte do conteúdo do blogue consistia em “artigos de opinião críticos” sobre os dois autarcas, atingindo-os igualmente enquanto cidadãos, pais, familiares e amigos.
O tribunal considerou ainda que os autores do blogue davam a entender que os autarcas eram “corruptos ou corruptíveis”, mas sem o fazerem com base em factos provados e concretos.
O acórdão a que o jornal Público teve acesso, refere que os textos publicados blogue “extravasavam claramente o direito à liberdade de expressão e atentavam contra o direito à honra, credibilidade, prestigio e confiança dos autarcas”.
Entretanto, o autor criou uma alternativa ao blogue encerrado. O http://povoaoffline.blogspot.com/, publica as duas 22 páginas do acórdão do tribunal e uma imagem manipulada do presidente da Câmara vestido de militar, com bigode e suíças, a dizer que tem como objectivo o combate aos corruptos.
Esta não foi a primeira vez que a Justiça avaliou queixas contra autores de blogues, mas é a primeira decisão conhecida de uma ordem de encerramento. In tsf.sapo.pt, 30 Junho, 09:14
Recebi isto há dias...
Amigos e Amigas,
Acabo de receber um e-mail de Itália J&P, Justiça Paz Reg Amazonica jpicram@gmail.com através da postcasa@pcn.net que diz o seguinte: Urgentíssimo:
Escrevo-lhes para que possam participar de uma sondagem que o governo do Estado de Roraima está fazendo sobre a Terra Indígena Raposa Serra do Sol através de seu protal / site:
Os passos são os seguintes:
- Abrir o site acima referido;
- No lado esquerdo, vocês encontrarão uma pergunta:
"Como deve ser demarcada a terra indígena Raposa Serra do Sol?"
- Tem duas possibilidades, mas basta clicar onde diz ÁREA CONTÍNUA e clicar para votar.
- Rapidamente se vê a sondagem.
- Pode-se votar uma única vez em cada computador.
Peço-lhes para difundir esta iniciativa urgentemente, pois o governo poderá fechar esta sondagem, assim que ver a votação está indo para "áreas descontínuas ou em ilhas".
Por favor, quem não souber ou tiver dúvidas onde votar, favor escrever-me pedindo esclarecimentos.
Atenciosamente,
P. Mário
Comentário
Parece-me absurdo. Uma sondagem?! Eu vou votar para decidir da demarcação de uma terra que não é minha? Decidir sobre a demarcação de uma terra que deveria pertencer exclusivamente aos seus habitantes originários? Enfim... (mais) uma portuguesada. Só mesmo no Brasil...