Lisboa, 16 Mai (Lusa) - De Janeiro a 30 de Abril registaram-se 266 atropelamentos em Lisboa, dos quais 101 foram verificados em passadeiras e 165 fora delas, disse hoje à Lusa o comandante de operações da Divisão de Trânsito da polícia. in noticias.sapo.pt (16 de Maio de 2008, 10:30)
Há condutores que andam a toda a velocidade em plena cidade, por vezes em zonas muito frequentadas por peões, e em zonas onde têm pouca visibilidade e não poderão travar (e parar) em caso de atravessamento imprevisto. O legislador tem de partir do princípio que as cidades são para os peões e que o transporte pessoal motorizado é a excepção. Não é só nas passadeiras que os automobilistas devem ser responsabilizados. Fora delas também o devem ser, porque têm de circular a velocidades que lhes permitam travar atempadamente em caso de necessidade. Não é só, nem principalmente, uma questão de "civismo", que já sabemos ser coisa rara em Portugal (e nos países do sul...). Trata-se de desrespeito total pela vida humana. E por vezes dos animais... Estes números são muito claramente reflexos de um "sistema educativo" que não presta. Que se está a deteriorar por não colocar o respeito pelo "outro" como pilar fundamental da cultura e da educação nas escolas portuguesas. Face a isto há que criminalizar, muito fortemente, estes comportamentos, e há que colocar video-vigilância nas cidades e outros locais "problemáticos". Para grandes males há sempre grandes remédios.
Porqué no te callas, Marinho Pinto?
Depois de falar sobre a corrupção e com isso ter conseguido granjear simpatias em vários sectores, o bastonário da Ordem dos Advogados, talvez animado pela prespectiva de se tornar um bastonário-vedeta-justiceiro, não parou de falar de tudo e por tudo. Ouviram-se os maiores dislates e retomou a tese da "cabala" contra o PS no processo Casa Pia. Isto numa altura em que se suspeita que pedófilos continuam a ocupar lugares de relevo. Depois criticou o Procurador Geral da República, que é o único a demonstrar consciência efectiva das nefastas consequências que advirão, para o país, da indisciplina e violência (que, sim senhor, são coisas diferentes mas eu diria que a última é a consequência natural do evoluir da primeira, se não fôr travada) nas escolas portuguesas. Agora, num país onde se matam mulheres por motivos "passionais", vem dizer que a violência doméstica não deveria ser crime público. O bastonário parece não andar bem. Da cabeça, entenda-se. Se continuar assim ainda lanço uma petição a sugerir que o internem compulsivamente...
Portugal é um paraíso para as organizações terroristas
É este o tema da capa do Destak de 15 de Maio. Eu também estou em crer que sim, mas é melhor "callar-me". É que não tenho guarda pessoal...
Estupores de generais
Birmaneses... impedem a chegada de auxílio às vitímas, comercializam produtos que recebem para auxílio e entregam outros como se fossem "presentes" da Junta Militar. Não há ninguém, nenhuma "potência", que ponha um termo a isto?
Casos Residuais
O tarado dos óculos
‘Professor, vou-te partir os óculos!’
A atitude repete-se e começa a ser preocupante: "Professor, vou-te partir os óculos!" Ao ouvir a frase, proferida por um aluno de 12 anos, do 1º Ciclo da Escola Básica Integrada de Pereira, em Montemor-o-Velho, o docente ainda conseguiu virar-se, mas não a tempo de evitar o estrago.
'Já estava a dobrar os óculos com as mãos', contou ontem ao CM o professor, que pediu para não ser identificado, lembrando que não é a única vítima do rapaz com necessidades educativas especiais. Há pelo menos cinco casos. O aluno ataca sobretudo os óculos de docentes e funcionários. Uma das últimas vítimas foi uma 'colega que me substituiu', em Outubro de 2007, diz o docente. Após uma repreensão, por agredir outras crianças, 'arrancou-lhe os óculos da cara com uma mão e atirou-os ao chão', conta uma testemunha. Como não se partiram e a professora os recolocou na cara, 'arrancou-os novamente e esmigalhou-os com as próprias mãos'. No mesmo dia, 'atirou também ao chão os óculos de dois técnicos que prestam apoio a crianças com necessidades educativas especiais. Não se partiram, mas sofreram danos e tiveram arranjo'.
O primeiro caso registado data de 2 de Outubro de 2007 e o lesado foi um professor que já não se encontra na escola. Recentemente, 'retirou os óculos da cara a outra colega, mas por sorte não se partiram'. E também já destruiu os seus próprios óculos por duas vezes.
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Alguns funcionários já escondem os óculos antes de entrar numa sala onde o rapaz esteja ou quando se cruzam com ele. 'Mal o vejo, tiro-os logo. Ele é muito rápido e quando damos conta já estão na mão dele a ser dobrados', explicou um docente.
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Uma responsável do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho escusou-se ontem a comentar o comportamento do estudante, limitando-se apenas a afirmar: 'Nada tenho a dizer sobre isso. O assunto tem sido resolvido.' A Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), contactada pelo CM, não se pronunciou sobre esta questão até à hora do fecho desta edição. Os professores entendem que o Ministério da Educação – ou algum dos organismos dele dependentes – têm de fazer alguma coisa para prevenir os ataques do rapaz, mas sobretudo para que os prejuízos sejam pagos aos lesados.
in correiomanha.pt (16 Maio 2008 - 12h00)
Branqueamento
Começa a ser preocupante a quantidade de actos de agressão e de violência contra professores nas escolas portuguesas. Todos os dias há um caso novo.
Preocupante, também, é a ordem para silenciar. Os jornais dão conta de que, regra geral, os conselhos executivos procuram que os incidentes não sejam divulgados. É errado silenciar. Os actos de agressões a professores entraram na banalidade. E isso é o pior que pode acontecer. Alguns alunos e pais interiorizaram a ideia de que levar "porrada" faz parte da função do professor. O silêncio do ME ajuda a criar essa ideia. in professoresramiromarques.blogspot.com (16 de Maio de 2008,6:42)
Uma notícia ventilada no Yahoo News do Reino Unido a semana passada dizia que os gigantes do petróleo mundial facturavam £3m por hora e que isso irritava a maioria da população inglesa. Não tanto por questões de equidade ou justiça social, mas porque o preço da "gota" estava cada vez mais caro para a bolsa dos automobilistas.
Ora bem, se as pessoas sentem que as petrolíferas lhes estão a ir ao bolso, que tal começarem a utilizar com mais frequência a rede pública de transportes ou enrijecerem os gémeos? O ambiente agradece, os senhores do petróleo nem por isso. in bichos-carpinteiros.blogspot.com (Maio 15, 2008, posted by hidden persuader @ 12:35)
Lisbon Jazz Summer School
Escrevemos para informar que o prazo de pré-inscrições nos cursos da Lisbon Jazz Summer School foi alargado até 30 de Maio. As inscrições decorrerão até 30 de Junho.
Em anexo encontram o press release, o logo da LJSS e fotos de Mulgrew Miller e Gonçalo Marques, directores pedagógicos dos cursos da LJSS.
Agradecemos desde já a divulgação desta informação.
Obrigada.
Atentamente,
Alexandra Ávila & João Godinho
Lisbon Jazz Summer School
+351 964 491 696