Claro! Sentem que estão a perder o monopólio da informação. Sentem que qualquer dia vão perder os anunciantes tradicionais. Sentem que um dia vão deixar de ser as estrelas do prime time. Como não poderiam, os "mocótós do costume", deixar de atacar a blogosfera, que é por por natureza livre e crítica, dado que são, sobretudo, mocótós portugueses-concerteza? Quem são eles? Que reconhecimento têm internacionalmente? Para além das novelas de pacotilha que em Portugal, as editoras - porque é um bom negócio - lhes editam, terá, o que escrevem, "substância" e interesse "de facto"? Ou não passam de meros produtos de comercial circunstância que em poucos anos serão total e liminarmente esquecidos? Mocótós portugueses-concerteza que se habituaram ao monopólio feudal da informação, e de tudo, que são dos principais responsáveis por Portugal estar como e onde está.
Por outro lado os media portugueses "a sério" até nem têm contribuído para o "estado de bovinidade" e estupidificação generalizada em que se encontra este país...
Os media portugueses "a sério" até não têm devassado a vida privada de ninguém; não têm veículado informações imprecisas, descontextualizadas e até falsas; não são vistos "abaixo de cão" pelos ingleses devido ao caso McCain, onde tudo foi dito e redito, onde, na televisão, Francisco Moita Flores, que agora se volta contra a blogosfera, participou em programas com os habituais detectives de bancada, programas esses em que ficou estabelecida, de maneira clara e evidente, a culpabilidade de alguém, para agora Portugal fazer o ridículo universal já nada consegue provar! Seguramente foi culpa da blogosfera...
Corrupto centrão
Soube-se que políticos do PS, PSD e PP estão envolvidos num novo escândalo de dinheiros que implica os CTT. As trafulhices aconteceram com Horta e Costa como Ceo dos CTT.
Mocótós induzem em falsa informação
Avisado por comentadores «na hora» do programa-reportagem-debate existente na Sic sobre a nova droga que atemoriza os espíritos mais sensíveis - a Internet e especificamente os blogues - chego tarde a uma alegada aparição do Umbigo nas imagens, a propósito de umas diatribes sousatavarianas contra as maldades que lhe terão feito na blogosfera (e que ele nunca fez a ninguém nos jornais e TV…).
A seguir surge um vingador Rodrigo Guedes de Carvalho (já por cá passou, abespinhado, há muito tempo quando critiquei um seu livro…), acolitado por um tonitruante Rogério Alves e um desalentado Moita Flores a dirigirem acusações diversificadas contra a net e «os blogues» como se tudo fosse o mesmo e a pedirem regulação e mão pesada contra a malandragem. Como se eu dissesse «todos os advogados são uns aldrabões» ou «todos os autarcas são corruptos». Não sei se gostariam…
No meio daquilo, o psiquiatra José Gameiro começou a tentar colocar ordem no desvario, mas com pouca anuência do incitador, desculpem, do moderador.
O problema, o velho problema, é sempre o mesmo: a acusação vaga e generalizada sobre um meio, confundindo tudo.
...
Seria útil que estes debates não nascessem inclinados à partida, como se tudo fosse mau na net e nos blogues, excepto o do Pacheco Pereira, sempre ouvido quando se trata de zurzir na má-má-má blogosfera. In educar.wordpress.com, Maio 29
Se há coisas que eu não percebo nas investidas anti-blogues é que elas partam de sectores teoricamente esclarecidos da sociedade e de personalidades com informação suficiente para perceberem do que estão a falar. Que deveriam perceber o que são generalizações abusivas. Que deveriam saber distinguir os ataques difamatórios anónimos (ou não) das querelas de opinião. Mas não percebem ou não querem perceber. Para demonstrar a sua tese usaram algum blogue anónimo e calunioso por vocação e prática corrente?
Ouvir Rodrigo Guedes de Carvalho a empurrar - no estatuto aparente de «moderador» - um debate sobre os «perigos da internet» é estranhíssimo, quando eu me lembro dele, rapaz ainda, quase das minhas idades, ainda não quadrado, pelo pátio da Faculdade. Envelheceu, precocemente, o que é pena. Escreveu uns livros, faz crónicas para o jornal do grupo com foto estilosa. Mas não se interroga porque, por exemplo, se deixa fotografar para a capa da Caras, a pretexto de um seu casamento «secreto». Mas acha que os perigos da net estão na difamação, quando muito daquilo a que alude mais não passa do que de conflito de opiniões. Até parece que se esqueceu da forma como a informação da SIC acotovelou quem bem quis no seu período inicial e de ascensão.
Quanto a Miguel Sousa Tavares o problema é recorrente: ele não parece ter conseguido perceber que há opiniões diferentes das dele no mundo sublunar, abaixo do olimpo que habita. Há pessoas que discordam dele, é uma coisa sem pés nem cabeça par ele. Pior, essas pessoas quando erram até o admitem e fazem divulgar essa sua admissão. Já MST nunca se enganou ou teve dúvidas. Tudo o que escreveu nos últimos 20 anos foi isento de qualquer mancha ou vaga incorrecção. Que sauidades de quando ele ainda não tinha regressado ao útero da burguesia esclarecida e acomodada de onde só saiu para o seu tirocínio de rebeldia juvenil.
No meu caso, agradeço a divulgação feita em prime-time deste bloguito que por aqui vai andando, com a foto e nome do autor no frontispício, sem grupo económico, cartão partidário ou sociedade para-secreta a defendê-lo. Talvez por isso achae que podem abusar e expô-lo como se fosse um blogue de «troca de informações de terroristas», de que falou Moita Flores para exemplificar os malefícios da droga blogosférica. Só faltou falarem em pedofilia desenfreada, incentivo à bestialidade necrófila ou fraude com cartões de crédito. E mostrarem novamente uma imagem do Umbigo.
Já agora também seria útil que, no mínimo, a reportagem fosse rigorosa. Em nenhum lugar que eu conheça, virtual ou físico, alguém apelou ao boicote às obras de Sophia, mãe de MST. Sendo que o meu blogue o do Ramiro Marques aparecem no ecrã quando isso é dito, haveria matéria para processar alguém? Eu não estou interessado, mas a interrogação fica. idem
Uma grave crise alimentar está a assolar o mundo
A Pobreza Zero (GCAP Portugal) entregará no dia 3 de Junho na Reunião da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) uma petição aos Líderes do G8, da ONU, da União Europeia e de Portugal para que promovam medidas imediatas para diminuir os impactes da crise alimentar junto dos mais pobres.
Além de sobrecarregar o já reduzido orçamento das classes mais baixas e dos 800 milhões de pessoas que sofrem de fome crónica, esta crise traz a fome a mais 100 milhões de pessoas. Do Bangladesh ao Haiti, a população mundial está a protestar, literalmente lutando pela sobrevivência. Só na Serra Leoa o preço do arroz duplicou, deixando 90% da população abaixo do limiar de pobreza.
Tanto acções humanitárias, quanto reformas no sistema comercial agrícola são necessárias para minorar os efeitos da crise. Mais do que isso, precisamos de soluções sustentáveis para nós e para as gerações futuras.
Assina agora a petição e não te esqueças de passar esta mensagem para todas as pessoas que conheces, pois todos nós seremos afectados pela crise alimentar.
A petição será entregue na conferência da FAO e em encontros políticos de alto nível que terão lugar até final de Julho de 2008.
Vai ao site www.pobrezazero.org e participa activamente nas nossas acções!
Tu fazes a diferença!
SOMOS A PRIMEIRA GERAÇÃO QUE PODE ERRADICAR A POBREZA
Bruno G. M. Neto
Coordenador de Programa
Pobreza Zero
Rua de Santiago nº9
1100-493 Lisboa
T 21 882 36 30