Os pobres estão cada vez mais pobres
Telhados que deixam entrar água, paredes com humidade ou soalhos apodrecidos são problemas comuns a muitos europeus. Mas, entre os que apresentam mais queixas quando em causa estão as condições de habitabilidade, encontram-se mais uma vez os portugueses, gregos e italianos, com valores entre os 21% e os 23%. (Destak, 23 Maio, pag 5)
Se o Sousa pudesse calar esses estúpidos dos queixosos que amandam o nosso adorável e adorado país abaixo... Numa vertente mais "lúdica", temos as queixinhas contra os professores promovidas e dinamizadas pelo site da inspecção para o ensino básico e secundário. Vai ser lindo vai... quando as instituições europeias, e mundiais, seguindo o exemplo da ministra da educação portuguesa, criarem sites do género... Aí é que vai ser ela...
Quem disse que não há $$$?
De acordo com uma portaria do Governo publicada hoje em Diário da República, citada pela Lusa, o Estado deverá pagar este ano à RTP 117,5 milhões de euros, o que representa uma redução de 7% face a 2007, devido às novas regras de contabilidade que levam a empresa a pagar menos impostos.
Para 2009, a referida portaria prevê o pagamento de mais de 119 milhões de euros, valor esse que vai aumentar para 121 milhões em 2010 e para 122,8 milhões em 2011, encargos a suportar através do Orçamento de Estado. A estes montantes acresce ainda a taxa de IVA.
No ano passado, a RTP recebeu no total 314,9 milhões de euros, no total das três fontes de financiamento: a indemnização compensatória paga pelo Estado, a receita com a contribuição para o audiovisual paga pelos portugueses na factura da luz e a publicidade.
Em 2007, o valor pago pelo Estado foi de 126 milhões de euros, enquanto a contribuição para o audiovisual trouxe um proveito de 114 milhões de euros, mais 14% do que no ano anterior, uma vez que esta taxa passou a ser cobrada também às empresas. Cristina Barreto in diarioeconomico.sapo.pt, 2008-05-23, 12:42
Pagar à RTP, essa vergonha de televisão do Estado...
Boicote à Golpe começa hoje
Parece que se arrisca a perder 13 milhões de euros por dia. Uma boa maquia...
Os bonzos amedrontaram-se...
Washington, 22 Mai (Lusa) - A Junta Militar da Birmânia autorizou, pela primeira vez, a entrada no país de um especialista em ajuda humanitária do Governo norte-americano, informou hoje o Departamento de Estado em Washington.
...
"Mas, gostaria de sublinhar, que a única razão para que tenha recebido autorização dos birmaneses é que esta vista seja feita sob controlo do Governo", frisou Tom Casey. NL. Lusa, 22 de Maio de 2008, 22:01
Isto não é nada! Há que forçar a entrada da ajuda humanitária em massa e posteriormente julgarem-se os bonzos da Junta Militar por crimes contra a humanidade, restaurando-se a democracia que teve uma vencedora nas eleições que os bonzos anularam. Entretanto já se confirmaram as mortes de mais de 70.000 pessoas. Dezenas de milhar continuam desaparecid@s.
Já tá. Simplex!
Prova do 6º ano era mais simples que a do 4º, defende especialista (vice-presidente da Associação de Professores de Português).
A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) também está preocupada com o "número exagerado de questões demasiado elementares". "Mesmo assim os resultados têm sido maus. Imagina-se que poderiam ser bastante piores, se os enunciados fossem mais exigentes", lê-se num parecer da SPM.
... teste (de Português) que começa com um anúncio de venda de um cão e pergunta aos alunos: "Qual é a intenção de quem colocou o anúncio?" in Metro, 23 Maio, pag 3
Eis é o modelo Simplex, o autêntico, para o sucesso educativo.
Portugal é o campeão da UE em desigualdade
Governo diz que os números (do relatório social da Europa) são de 2004. E então? Verificaram-se entretanto melhorias substanciais? O Governo bem falante de Sousa & Cª deve dizer que sim, que houveram, por isso vamos aos números, que Sousa (& Cª) tanto gosta(m) de esgrimir: "5% dos portugueses também não têm condições para incluir carne ou peixe numa refeição dia sim, dia não." "Vive com cinco euros (por dia), tal como 2% da população portuguesa, denuncia o relatório social na Europa, ontem divulgado em Bruxelas." (fonte: Global, 23 Maio, pag 6)
É evidente que este é um cancro que vem de longe, do tempo do Sr. Silva, reformado de luxo e Presidente de Portugal, mas o Sousa, ex-JSD e supostamente socialista, tem contribuído para aumentar as desigualdades sociais, num país cada vez mais terceiro-mundista.
O que faz Portugal grande
Os novos concursos para concessões rodoviárias que têm vindo a ser lançados pela Estradas de Portugal (EP) não estão a passar pelo crivo da Inspecção-Geral de Finanças (IGF).
A situação resulta, segundo fonte oficial do Ministério das Finanças, de o Governo ter entendido que "não deveria aquela inspecção participar directamente na fase de contratação, de forma a garantir a autonomia das estritas funções de fiscalização financeira da Inspecção". Luísa Pinto in economia.publico.clix.pt, 23.05.2008 - 08h38
Mialgia de Esforço Diz:
23 Maio, 2008 às 11:10 am
Notícias que fazem este país grande
Subconcessões da Estradas de Portugal sem controlo da IGF.
balde-de-cal Diz:
23 Maio, 2008 às 11:11 am
apesar de todas as desgraças
“one person show” ou “solo show” de zé chavez
continua com a tragicomédia
“great portuguese disaster”
ou socialismo da miséria
(nos comentários do blasfemias.net)
Está lixado
No caso dos preços dos cereais, por exemplo, o mercado está a funcionar e os sinais que ele envia podem efectivamente ser bem interpretados pelos agentes. O preço do trigo sobe? Qualquer (simplificando) agricultor pode arrancar a sua vinha e passar a produzir trigo, e o tempo que medeia entre o sinal do mercado (preços altos) e essa decisão é curto. Os próprios consumidores podem passar a comer pão de milho (p. ex.), e o tempo que medeia entre o sinal do mercado (preços altos) e essa decisão é curto. Os trangénicos podem passar a ser permitidos e introduzidos nas plantações num tempo relativamente curto.
No caso do petróleo estes mecanismos não funcionam. Perante os sinais que o mercado dá (preços altos) que podemos fazer a curto/médio prazo? Nada (ou quase nada). A capacidade de produção está concentrada em poucos países (que só ganham em não a aumentar) e a entrada de novos países na produção de petróleo é quase impossível. O desenvolvimento de fontes de energia alternativas foi sempre muito contestado por que o mercado dava sinais (preço baixo do petróleo) de que isso não era compensador (ainda hoje JM pensa assim). Mesmo que agora já passe a ser compensador, serão necessário anos/décadas até que possam ser desenvolvidas.
Diminuir o consumo (de forma significativa) é muito difícil. O parque industrial instalado depende de petróleo, os transportes idem (basta ver que ainda hoje continuamos a investir em auto-estradas e o TGV é ridicularizado), as casas são muito ineficientes no capítulo energético, para transportar um adulto com 80Kg ainda utilizamos SUV de várias toneladas, …
Conclusão. O ocidente limitou-se a interpretar os sinais de curto prazo do mercado do petróleo, abdicou de qualquer reflexão estratégica de médio/longo prazo em nome da sua fé no mercado, e agora está “lixado”. Nada que abale a fé ilimitada de JM (e outros) no mercado. António Carlos, 23 Maio às 4:02 pm in blasfemias.net
Mulher... e grávida!
Anda muita gente preocupada com o facto de a ministra da defesa espanhola ser mulher e estar grávida. Pois acho uma escolha felicíssima e equilibrada: criar vidas enquanto se manda em quem as tira. Maio 21, marsalgado.blogspot.com
Ora aqui está uma boa resposta a ess@s palermas que perdem o seu preconceituoso e estúpido tempo hipocritamente preocupad@s com o que se passa ali ao lado enquanto aqui, na terrinha, as coisas parecem ir de mal a pior. Graças também a el@s, claro!
ODI ET AMO (LXXXVII)
50.151 ou 50.551? A indecisa distracção diante do número de mortos do terramoto no Império do Meio quase fecha a discussão. Mais quatrocentos menos trezentos, mais crianças menos mulheres. É igual.
Hannah Arendt, uma mulher extraordinária, descrevia a sociedade como uma reunião espírita em que de repente desaparece a mesa em torno da qual as pessoas se reuniam: continuamos lá mas já nada temos em comum. idem, Maio 23