Apesar de não ter pedido a credêncial dentro do prazo "legal" (quando a solicitei o festival já ia no segundo dia) a organização, ultrapassando as dificuldades informáticas uma vez que os "livre-trânsitos" possuem códigos de barras, lá conseguiu arranjar-me o dito "passe". O Indie é já um conhecido festival de cinema internacional. Este ano dedicou uma retrospectiva a Johnnie To, que esteve presente na apresentação do seu último trabalho Sparrow (2008). Este filme, em meu entender, está aquém do resto das criações de To, não deixando por isso de ter (algum) interesse. A meu ver surpreendente, está a ser mostra do novo cinema Romeno. São tantos os trabalhos que considero interessantes que me abstenho de lançar nomes e títulos, pelo menos por agora. Como não tenho ido às sessões dos filmes em competição, a expectativa está evidentemente no último dia, quando os filmes escolhidos pelo júri forem apresentados. Devo no entanto dizer que esta opção de agora ver os "consagrados" (dos "emergentes" só fui à tal mostra do novo cinema romeno) é uma "má política": muitos bons filmes ficam pelo caminho e desta maneira arrisco-me a nunca mais os poder ver.
(in) segurança versus (in) sucesso escolar
Consta que a Polícia Judiciária está a perder, a olhos vistos, capacidade operacional, para além de ter perdido, ultimamente, efectivos. O número de detenções está a diminuir acentuadamente e alguns dos crimes mais graves continuam por resolver. Como notou um leitor do Público, num comentário feito à notícia, este panorama pode ser lido, todavia, à luz da doutrina que está a guiar o «combate» aos chumbos nas escolas. Assim, podemos dizer: há menos detenções porque há mais segurança. Não se prendem corruptos porque não há corrupção. Logo, não são precisos tantos inspectores e quanto menos gente se apanhar maior a eficiência da política governativa. Cada vez tenho mais admiração por Alberto Costa. in averomundo-jcm.blogspot.com (Postado por JCM em 17:24, 1 de Maio)