À senhora Doutora São José Almeida foi entregue meia página do jornal onde é empregada, o Público, para fazer umas perguntas aos candidatos a presidente do PSD que interessassem vagamente aos restantes portugueses que neste momento só querem saber o que (ou quem) é que o Cristiano Ronaldo vai comer hoje.
Ela não encontrou melhor assunto que temas sexuais, vá lá saber-se porquê?
As perguntas foram as habituais, homossexuais, casamentos entre eles e adopção de tenras criancinhas.
As respostas são no entanto esclarecedoras da fibra moral dos candidatos.
Repare-se:
Manuela Ferreira Leite
Admito, com certeza, que haja direitos em uniões de outra natureza que não entre pessoas de sexo diferente, mas não podem ser os mesmos do casamento entre pessoas de sexos diferentes.
Por mim, considero que se defende melhor a criança e a educação da criança com uma família de pai e mãe do que com uma família que não é assim constituída.
Neto da Silva
A adopção, nunca.
Casamento, também não.
Patinha Antão
As matérias dos novos estilos de vida, das novas famílias, devem ser objecto de um vasto debate em Portugal
Pedro Passos Coelho
Sinceramente, não sei se é preferível acrescentar no Código Civil, ao instituto do casamento, os casais de homossexuais ou acrescentar a herança às uniões de facto.
Sobre a adopção, tenho mais reservas. Não tenho uma posição definitiva. Estou disponível para reflectir com outros.
Pedro Santana Lopes
Não ao casamento do mesmo sexo.
Quanto à matéria de adopção, é aquela em que tenho mais dúvidas; tenho uma posição que não é fechada nessa matéria.
Repare-se neste conjunto e veja-se que apenas um teve a coragem de dizer a sua opinião francamente, não e não.
Manuela Ferreira Leite também disse um não mas é envergonhado é mais um peço desculpa sou candidata.
Os outros que são aliás ilustres parlamentares confessam que não têm qualquer posição.
Decidirão conforme os ventos soprarem ora de Sul ora de Norte.
Sãos os Roubários Benqurença do Parlamento!
(In fado-alexandrino.blogspot.com, May 22)
Comentário: é sabido por quem estudou minimamente a psicanálise que para ter um desenvolvimento pleno a criança necessita de uma figura feminina e de outra masculina. O Complexo de Édipo não é ficção nem uma invenção de Sigmund nos tempos livres entre as sessões de análise. Na inexistência, presencial, de ambos os "papéis" (masculino e feminino) só se pode esperar o desenvolvimento de psicóticos e perversos. Ainda mais?! Sou liminarmente contra a adopção de crianças por casais gays. Quanto ao casamento acho que cada um/uma se deve poder casar com quem quer.
O virtualmente mais odiado
Este (Ferreira de Oliveira, Ceo da Golpe, nota do "editor") é o homem que apenas não é o mais odiado do país, porque vai conseguindo manter-se na sombra na maior parte do tempo.
É quem diz que não sabia do aumento de combustíveis na Quinta-Feira ("erro técnico"...), mas que os aumentou no Sábado seguinte (se fosse verdade demitir-se-ia imediatamente).
É quem pretende fazer-nos crer que o elevado preço dos combustíveis em Portugal resulta só dos impostos, e não da especulação da própria Galp.
É quem nunca diz que a Galp é responsável por 10 a 20 por cento do preço líquido em virtude de ser a monopolista da refinação em Portugal.
Aqui deixo a pergunta: o que queremos que a Galp seja? Uma empresa privada que, dominada por capital estrangeiro, tem tiques autoritários e monopolistas, dominando a refinação e a distribuição?
Ou apenas uma empresa privada de distribuição, com o capital estrangeiro que quiser, separada da refinação (que deve ser puramente pública) em suma, um "player" como outro qualquer? Nuno Santos Silva In blogarcadia.blogspot.com, 25 de Maio, 10:32
PC'S
ANTI-ROUSSEAU Diz:
Maio 26, 2008 at 12:20 pm
A propósito e “estudos e contra estudos” (Portugal tornou-se estupidamente viciado num país de “estudos, análises e diagnósticos” que mais não servem para além da sua inutilidade objectiva e do alter ego dos seus autores), apresento aqui alguns excertos de uma entrevista a Ana Carita, publicada na edição de Abril/Maio do Escola Informação, onde com naturalidade se apresentam alguns pilares ideológicos e evidentes da iniqua condição referente à indisciplina nas escolas.
-Para aqueles que ideologicamente, desde sempre, desdenharam do conceito de família e da sua protecção estrutural:
“…as alterações havidas na estrutura da família, o trabalho da mulher (… ;) são mudanças que, entre outras, para o bem e para o mal alteraram as estruturas do cuidado e da educação e tiveram repercussões no comportamento. Hoje, as crianças (desde muito cedo) e os adolescentes não têm, em regra, o enquadramento próximo que a família há alguns anos proporcionava…”
-Para aqueles que ideologicamente se baseiam ainda hoje nas lunáticas tropelias deturpadas do Maio de 68 e afins:
“…Outra importante alteração que, em minha opinião, condiciona a relação dos adolescentes com a escola, tem que ver com o estatuto que lhes é actualmente atribuído na sociedade e na família (… ;) ora não é imaginável que a sociedade atribua ao jovem um estatuto de tal maneira poderoso e que o jovem, e as próprias crianças, depois, vão para a escola e abdiquem naturalmente desse poder, desse estatuto central que lhes é socialmente atribuído…”
- Para aqueles a quem pomposamente Miguel Esteves Cardoso, eloquentemente, já apelidava nos anos 80, de PCs (Pais Coitados):
“…Aliás, podemos dizer que também em muitas famílias, as crianças e os jovens detêm um estatuto, uma centralidade e, por isso, um poder, que era muito menos frequente no passado…”
Enquanto não se perceber isto, enquanto não acordarmos para a realidade objectiva e pragmática, enquanto teimarmos em enveredar por “estudos e mais estudos” quando a evidencia está mesmo à frente dos nossos olhos, enquanto não deixarmos de ser “traumatizados” ideológicos, de nada servirá manter a prosápia e a pastosa cogitação sobre os problemas. A “bola de neve” em modo continuo continuará a rodar. Venham reformas e e contra reformas. De nada servirá! (nos comentários de educar.wordpress.com)
Aprendizagem divertida e lúdica
Nos últimos anos, o ME tem estado ocupado, maioritariamente, por ideólogos que, saídos das escolas há muito tempo, perderam o contacto com a realidade. Ao mesmo tempo que esses iedólogos perderam o contacto com a realidade, foram enchendo a cabeça de ideias feitas, nunca provadas, jamais confirmadas por estudos empíricos, e que foram fazendo o seu caminho, enchendo as páginas de revistas e jornais, num processo de transmissão do saber profundamente escolástico, caracterizado pela captura do debate público por pequenos grupos que se foram citando uns aos outros.
Essa ideologia pedagógica assenta em várias ideias erradas:
1.A ideia de que existe uma oposição entre ensinar competências e ensinar conteúdos: consideram que a primeira posição é mais válida que a segunda.
2.A ideia de que o único ensino válido é o que "imita a vida", ou seja, que está profundamente ligado à experiência de vida das crianças e dos jovens.
3.A ideia de que as tarefas de repetição, prática e treino supervisionado não têm valor pedagógico e, portanto, devem ser evitadas na escola.
4.A ideia de que as crianças têm sempre razão e de que a culpa pelos seus fracassos cabe sempre aos professores.
5.A ideia de que se pode ensinar tudo através do jogo e sem o apelo ao esforço.
6.A ideia de que a aprendizagem pode e deve ser sempre divertida e lúdica. In ramiromarques.blogspot.com, 26 de Maio, 8:26
Tudo ao molhe e fé em Fátima
No Futebol... e no Fado...
james Diz:
Maio 25, 2008 at 9:58 pm
Vão pôr as crianças de sete e oito anos em escolas com jovens de quinze e dezasseis anos? Será para as criancinhas começarem a fumar uns charros e a enfiar umas pastilhas mais cedo? Vai ser bonito…
quink644 Diz:
Maio 26, 2008 at 10:24 am
Antes de mais permitam-me dizer que concordo com quase tudo o que diz o Paulo, apenas discordo em dois aspectos: 1º se alguns membros do CNE afirmaram que defenderam uma solução que nem era a melhor, então é impossível não duvidar da sua honorabilidade… 2º o último comentário da sinistra, à boa maneira portuguesa, deveria ser: vá lá, tomem lá mais umas notinhas e vão fazer outro estudo que diga aquilo que eu quero…
Quanto às alterações no 1º e 2º ciclo, e apenas falo por experiência indirecta já que tenho dois filhos nesse nível de ensino, à partida não veria com maus olhos a inclusão de mais alguns professores logo no 1ºciclo, o que, aliás, acontece por exemplo no colégio onde os meus filhos andam e eles gostam bastante de terem mais do que um professor. Agora o contrário, isto é esticar os docentes do primeiro até ao 2º ciclo, parece-me tão absurdo que se comentasse seria apenas para dizer que a ideia me parece até ser criminosa.
Para concluir, no que respeita ao Albino Almeida no meu blogue costumo colocá-lo sempre de cabeça para baixo, na esperança que tenha comido alguma coisa com azeite e este, desta forma, lhe consiga lubrificar o cérebro… (nos comentários de educar.wordpress.com)
Ministério das Finanças estuda proposta de lei...
que isenta grandes fortunas!
Como é que ainda ninguém se tinha lembrado disso? Esta sim, seria uma medida justa, pois as grandes fortunas pagam muitos impostos o que é injusto. Os impostos foram feitos para os pobres, para os pensionistas, para os velhos, os feios e os deficientes, quem os deve pagar são a ralé, gajos com os dentes podres ou desdentados… os ricos, sobretudo os detentores das grandes fortunas não, por vários motivos que podem escapar ao cidadão mais distraído:
Em 1º lugar não vale a pena pois, como eles já fogem aos impostos, é inútil tentar fazê-los pagar, pelo que assim poupa-se dinheiro do erário público a tentar apanhar aqueles que já se sabe que vão fugir.
Depois, em 2º lugar, se as grandes fortunas pagassem os impostos que nós, os pés descalços, pagamos ficavam também pobres, o que iria agravar a pobreza em Portugal e seria péssimo para a nossa imagem no estrangeiro, sobretudo na Europa.
Por 3º lugar, convém não esquecer que se não houver grandes fortunas, não serão precisos os lacaios e inúmeros trabalhadores que são necessários para que se criem as grandes fortunas e, desta forma, teríamos que ir todos para Espanha e deixar o país só para eles.
Em 4º os vendedores de automóveis de luxo, de jóias, aviões, helicópteros e caviar, se as grandes fortunas pagassem impostos, iriam com certeza à falência, isto se ainda não tivessem ido para Espanha.
Finalmente, os cretinos que fizeram este estudo não seriam pagos…
Proposta: um tiro nos (perdão) na cabeça, destes tipos, seria a única resposta à altura. quink644 In porquemedizem.blogspot.com, 26.05 em 11:07
O Centro de Estudos Fiscais analisa...
O Centro de Estudos Fiscais (CEF) do Ministério das Finanças, um dos serviços centrais da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), está analisar a proposta de lei patrocinada pelo Ministério da Justiça sobre o fundo fiduciário, cuja existência o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, declarou no Parlamento desconhecer e com a qual estaria em desacordo, por não ser "consistente" com a "prioridade do Governo" de combater a fraude e evasões fiscais.
A lei visa criar um fundo (trust) cujo efeito prático poderá resultar em que grandes fortunas fiquem a salvo de credores privados, bem como do fisco ou Segurança Social.
Uma proposta de articulado completo da lei, com o respectivo pedido de autorização legislativa (a solicitar ao Parlamento), bem como uma nota de exposição de motivos que costuma acompanhar os diplomas que sobem ao Conselho de Ministros terão sido encaminhados para o Ministério das Finanças no final de Fevereiro. Pelo menos assim parece depreender-se da nota manuscrita no projecto, aparentemente do ministro da Justiça, Alberto Costa: "Dadas as importantes implicações fiscais desta iniciativa legislativa, solicita-se com carácter prévio o parecer de V. Excia. o ministro de Estado e das Finanças."
O que se passou a seguir parece revelar uma forte discordância no seio do Governo. Após a sua divulgação pelo Jornal de Negócios, em que Alberto Costa chegou a justificar a iniciativa, o ministro das Finanças declarou em meados de Abril passado, diante dos deputados, que conheceu o projecto pelo jornal, que desconhecia qualquer iniciativa legislativa e que discordava do projecto. A partir daí, os responsáveis do Ministério da Justiça passaram a reiterar que "nenhum projecto de proposta de lei sobre a matéria em causa deu entrada, até ao momento, no circuito legislativo, nem tem data prevista para o efeito". E os do Ministério das Finanças mais nada acrescentaram:
Ora, o PÚBLICO soube que, afinal, o dito diploma se encontra em estudo no Centro de Estudos Fiscais. O CEF é um dos serviços centrais da Direcção-Geral dos Impostos na dependência da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais. A sua função, entre outras, é "coordenar os estudos preparatórios de diplomas legislativos sobre matérias fiscais" e "realizar estudos preparatórios de diplomas legislativos sobre matérias fiscais e participar na respectiva redacção".
Questionou-se o gabinete do ministro das Finanças sobre esta aparente contradição. "Reitera-se que não há qualquer iniciativa legislativa sobre esta matéria, tal como já foi dito várias vezes." Mas como é então possível que o ministro diga que desconhece o diploma, quando o projecto está a ser estudado por um organismo do seu ministério? João Ramos de Almeida In economia.publico.clix.pt, 26.05.2008 - 08h56
SOCIEDADE PARA APRECIAÇÃO DO JAZZ
De Salvador (Bahia, Brasil) chega-me um simpático e-mail de Ricardo Silva (um abraço!), dando conta da existência de Sociedade para Apreciação do Jazz, cujo blogue pode ser visitado em: http://www.sojazz.org.br.
Esta associação promove encontros para escutar, assistir e discutir jazz, bossa nova, raridades da MPB e da música internacional aos sábados, por volta das 16h00, no agradável restaurante La Provence - Rua Leonor Calmon, 44, Qd. 02, Lt. 01. Candeal, Salvador - Bahia. Como referem, "o chopp é bem tirado e as contas são individuais" (!)).
Se estiver de férias por essas paragens, dê um salto para conhecer a Sociedade para Apreciação do Jazz!! In improvisosaosul.weblog.com.pt, maio 26