2008/05/08

Vê lá quem convidas!

O Jornal de Angola avisou o BES (que foi quem convidou Bob Geldof) para passar a ter mais cuidado com os convidados que traz às palestras que organiza... O BES detém a ESCOM, que está a ser investigada pelo ministério público no caso Portucale e está envolvida no negócio das contrapartidas associadas à venda de equipamento militar às Forças Armadas Portuguesas. A ESCOM tem interesses em Angola associados com a Endiama que é a empresa de diamantes do estado angolano e também vai entrar no sector petrolífero. (fonte: Público, 8 de Maio, pag 17)

Após a intervenção de Geldof o BES demarcou-se imediatamente qualificando-a de "caluniosa". Nós sabemos (o) que é...


As palavras de Bob Geldof

As casas mais ricas do mundo estão na baía de Luanda... Portugal estará entre os primeiros a sofrer o impacto de qualquer problema em África... Deveria promover o seu desenvolvimento... porque (Portugal) tem uma economia muito vulnerável e está paredes meias com África.

Nota: tanto António Guterres como Sócrates visitaram Angola e teceram elogios ao regime, "esquecendo-se", ambos, tanto dos direitos humanos como da corrupção que mina todo o "sistema".


Ele há coisas...

Como a Monstra (festival...) não tem internet ao dispôr fui ao centro comercial na avenida de Roma, ali ao lado, onde há um "net-centro" do pelouro da juventude da CML. Só até aos 30 anos, responderam. Olhe que tenho uma certa urgência, insisti. Não dá, retorquiram. Havia vários computadores livres e quem os paga, a todos, também são os meus impostos. Já agora gostaria de ver os feitos dos jovens portugueses até aos 30 anos que mereçam que lhes sejam atribuídos tamanhos info-privilégios...


Sistema educativo à portuguesa

Sobre o estado do "sistema educativo" português, quero dizer que se estão a criar hordas de incompetentes que não encontrarão trabalho nem em Portugal nem fora de Portugal. Porque não prestam para trabalhar (e muito menos para pensar). Lá fora querem quem trabalhe. Quem trabalhe a sério. Mesmo os portugueses que vão para trabalhar (e "não piar") já encontram problemas. Por exemplo em Espanha, na Galiza, onde os sindicatos os acusam de trabalharem mais por menos dinheiro, competindo ilicitamente (porque aceitam trabalhar sob condições ilegais) com os trabalhadores espanhóis. @s alun@s portugues@s que se vão queixar lá fora como (alguns/algumas) cá se queixam d@s professor@s (incentivados evidentemente pela política infame da ministra da educação). Logo verão a realidade... A verdadeira realidade. Muit@s alun@s portugueses maltratam @s suas/seus professor@s. Maltratam aquel@s que frequentemente são os únicos seres que se interessam verdadeiramente por el@s, educando-@s e formando-@s, e, muitas vezes, detectando e denunciando crimes monstruosos que se passam dentro dos seus lares. Um dia este "sistema educativo" português acabará por estourar. Simplesmente porque é insustentável. E porque Portugal não tem petróleo que lhe permita manter hordas de inúteis. Melhor: hordas de jovens que o "sistema" se encarregou de educar para a inutilidade. Mesmo que tivesse petróleo... Olhe-se para Angola, que tem petróleo e diamantes... Muitos portugueses, seguramente vítimas de um "sistema de ensino" que não lhes desenvolveu as faculdades mentais e intelectuais, parecem padecer de sérias "limitações cognitivas" e imaginam que tudo está definitivamente adquirido. Não conseguem perceber que sob o espectro da "crise", da crise a sério e do desemprego em massa, serão dos primeiros, a seguir aos de "leste", a serem enxutados, como ratos, dos países para onde tiveram e terão de imigrar (ou será que ainda acreditam no milagre dos 150 mil empregos?!). E de nada lhes valerá dizerem que são europeus e pertencem ao espaço Schengen...


Aplicar o sistema...

Já que muitos jornalistas e comentadores defendem e compreendem o modelo proposto para a avaliação dos docentes, estranho que, por analogia, não o apliquem a outras profissões (médicos, enfermeiros, juízes, etc). Se é suposto compreenderem o que está em causa e as virtualidades deste modelo, vamos imaginar a sua aplicação a uma outra profissão, os médicos.

A carreira seria dividida em duas: médico titular (a que apenas um terço dos profissionais poderia aspirar) e médico. A avaliação seria feita pelos pares e pelo director de serviços. Assim, o médico titular teria de assistir a três sessões de consultas, por ano, dos seus subordinados, verificar o diagnóstico, tratamento e prescrição de todos os pacientes observados. Avaliaria também um portefólio com o registo de todos os doentes a cargo do médico a avaliar, com todos os planos de acção, tratamentos e respectiva análise relativa aos pacientes. O médico teria de estabelecer, anualmente os seus objectivos: doentes a tratar, a curar, etc. A morte de qualquer paciente, ainda que por razões alheias à acção médica, seria penalizadora para o clínico, bem como todos os casos de insucesso na cura, ainda que grande parte dos doentes sofresse de doença incurável, ou terminal. Seriam avaliados da mesma forma todos os clínicos, quer a sua especialidade fosse oncologia, nefrologia ou cirurgia estética… in percuciente.wordpress.com (6 Maio, 2008)


Avaliem-se os responsáveis!

Quase dois terços dos processos de corrupção foram arquivados em Portugal, refere um estudo relativo a 2002-2003 divulgado esta terça-feira, que revela ainda que a carta anónima é método usado para denunciar a maioria dos casos. O autor do estudo concluiu ainda que «a Justiça não chega à grande corrupção», noticia a Lusa. in diario.iol.pt (06-05-2008 - 16:05h)


A Monstra começa hoje.


Baltic Sea Festival 2008

21 August, 7.30pm, Stockholm, Berwaldhallen - Opening concert

West-Eastern Divan Orchestra, Daniel Barenboim

Hadyn: Sinfonia concertante

Schoenberg: Variations for Orchestra Op. 31

Brahms: Symphony No 4


21 August, Seminar with Daniel Barenboim

Cooperation and Leadership without borders


22 August, 7.30pm, Stockholm, Berwaldhallen

Baltic Sea Festival Choir, Swedish Radio Choir, Gustaf Sjökvist

Music by Brahms, J Sandström, Tomis and others


23 August, 6pm, Stockholm, Berwaldhallen

Finnish Radio Symphony Orchestra, Esa-Pekka Salonen

Helsinki Philharmonic Choir

Janácek: From the House of the Dead

Petri Bäckström, tenor

Tuomas Katajala, tenor

Dan Karlström, tenor

Jussi Myllys, tenor

Jorma Silvasti, tenor

Gabriel Suovanen, baritone

Mika Kares, bass

Esa Ruuttunen, bass

Anna Danik, sopran


24 August, 6pm, Stockholm, Berwaldhallen

Swedish Radio Symphony Orchestra, Esa-Pekka Salonen

Malena Ernman, mezzo-soprano

Holocene film concert World premiere

Jonas Bohlin, music

Majgull Axelsson, text

Lars Siltberg, film


24 August, Seminar

Is this the end of the world?


25 August, 7.30pm, Stockholm, Berwaldhallen

Sinfonia Varsovia, Krzysztof Penderecki

Penderecki: Agnus Dei

Penderecki: Viola concerto (cello version)

Sjostakovitj: Symphony No 6

Soloist TBA


26 August, 7.30pm, Stockholm, Berwaldhallen

Sinfonia Varsovia, Krzysztof Penderecki

Penderecki: Sinfonietta per archi

Szymanowski: Violin concerto No 1

Dvorák: Symphony No 8

Soloist TBA


27 August, 7.30pm, Stockholm, Berwaldhallen

Swedish Radio Symphony Orchestra, Daniel Harding

Schumann: Overture to Genoveva

Klas Torstensson: The Polar Sea World Premiere

Schumann: Symphony No 3


27 August, Stockholm, Finnish Embassy, WWF-Seminar

The Governments lack of responsibility for the environment in the Baltic Sea


28 August, 7.30pm, Stockholm, Berwaldhallen

Latvian National Symphony Orchestra, Olari Elts

Mischa Maisky, cello

Dvorák: Cello concerto

Tjajkovskij: Symphony No 4


29 August, 7.30pm, Stockholm, Berwaldhallen

Mariinsky Theatre soloists, choir and orchestra, Valery Gergiev

R. Strauss: Elektra


29 August, 9m, Stockholm, Oscarskyrkan

Swedish Radio Choir, Grete Pedersen

Berit Opheim, song

Music by MacMillan, Grieg, J Sandström and others


30 August, 6pm, Stockholm, Berwaldhallen

Mariinksy Theatre Orchestra, Valery Gergiev

Program TBA